Este concerto era uma absoluta incógnita para nós.
Ao contrário dos anteriormente efectuados, a ligação histórica da Toada Coimbrã a Tomar era nula, pelo menos se a pensarmos em termos de anteriores presenças físicas.
Felizmente, e que feliz é quem tem amigos destes, a Tuna Templária de Tomar e a Associação Canto Firme encarregaram-se de organizar um belíssimo espectáculo com uma plateia a condizer que quase encheu o Auditório Fernando Lopes-Graça, numa noite em que o frio ficou à porta.
Na pessoa do Pedro Moreira, responsável máximo da TTT, só podemos deixar os maiores encómios. Não só ao próprio, que foi inexcedível (um “Senhor...”), mas a todos os restantes templários que se desdobraram connosco nas maiores atenções, até ao desgraçado caloiro que nem foi a palco por ter ficado na bilheteira e na banca dos CD’s. O convívio antes e depois do concerto foi excelente a ponto dos últimos elementos da Toada terem deixado Tomar já depois das 3 horas da manhã.
Pelo que nos apercebemos foi grande a adesão de antigos estudantes da Universidade de Coimbra. Muitos deles eram-nos até coevos dos tempos de curso, alguns dos quais não víamos há muitos anos. E que bom foi reencontrar algumas caras, tantos anos depois. E não podia deixar de referir aqui, em concreto, a Aurélia Madeira, agora jornalista do “Notícias de Ourém”, que tão bem conhecíamos dos corredores da AAC e que quase nos conseguiu fazer prometer um espectáculo próximo naquela bela cidade acastelada.
Muito nos aprouve também a presença da estrela Pop que é o Moisés, líder dos “Quinta do Bill” discretamente encaixado na assistência.
Quanto ao concerto em si, depois da eficaz apresentação que a Templária sempre produz, lançamo-nos a uma audiência que foi muito receptiva e aderiu com fortes aplausos do princípio ao fim.
Corremos o programa que tem sido utilizado nestas ocasiões, com o cuidado que às gargantas exige o tempo frio e rigoroso, sem percalços de maior. A apresentação foi bem informal como tanto gostamos de fazer explicando o que íamos mostrando, o que mais uma vez pareceu bem justificado e útil.
Uma palavra grata para os esforços do Zé Santos em dominar os graves das violas, o que não foi tarefa fácil, atentas as características da sala e do material técnico colocado ao nosso dispor. Ainda assim parece que o som de sala foi muito bom, apesar de algum desconforto da nossa parte pela dispersão do som, uma vez não existirem monitores disponíveis.
O concerto foi finalizado com a companhia em palco da TTT que muito bem nos acompanhou nos coros das duas baladas e no FRA final.
Depois foram muitas as lembranças trocadas, as experiências partilhadas, os contactos retomados e um copo para a viagem no bar da frente que para todos deve ter sido inesperadamente longo. E ainda ficou tanta coisa por contar...
Uma última palavra para o José Rosado, que apesar de não ter podido estar presente, por todo o interesse que mostrou pela realização deste concerto e pelo apoio e divulgação que lhe deu, nunca poderia aqui ser esquecido.
Agora, olhos postos em Castelo Branco, já no próximo Sábado, com as expectativas de novo em alta...
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