sexta-feira, 4 de abril de 2008

MEU DESALENTO


De que vales vida vã, de que vales?
Se é já negro o tempo que há-de ser,
Se nestas tristes mãos ainda repousam,
Os sonhos de criança por nascer.

Porque vivo em amargura, porque vivo?
É destino que tenho para cumprir,
Do que sonhei para mim, nada perdura,
E sigo nessa estrada por seguir.

Dêem-me razões a que me agarre,
Imagens, ilusões, que possam ser;
A loucura da vida é tão breve,
Para vivê-la louco sem saber.

De que vales vida vã, de que vales?

Letra/Música:
António Vicente / Rui Pedro Lucas

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