
Na tua ausência fiquei deserto
Nada por perto me apaixonou;
Como ave só, cruzando o céu
Alma perdida num imenso breu.
Na tua ausência pensei palavras
Actos perdidos, insensatez;
Como lembrança de um amor profundo,
Que levou esperança ao fim do mundo.
A tua ausência, punhal erguido,
Capo partido, na despedida.
Fez-se silêncio, amargurado,
Para o futuro, que segue sem passado.
Letra/Música: António Vicente / Rui Pedro Lucas
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