segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Quem somos nós...

JOÃO CARLOS OLIVEIRA
Licenciado em Ciências Históricas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1983/1987) e diplomado em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública (1991/1993), exerce a actividade profissional de Administrador Hospitalar.

Nascido a 29 de Fevereiro de 1964 na freguesia de Carapelhos, Concelho de Mira, Distrito de Coimbra, iniciou-se na execução de alguns instrumentos (órgão e viola) desde muito cedo, herdeiro de uma tendência (genética) musical familiar que remonta a seu avó paterno. Aos 15 anos integra, pela primeira vez, um grupo musical constituído por conterrâneos que tinham como laço de união o gosto pela música e alguns dotes musicais, colocando-os ao serviço da terra que os viu nascer e crescer. Já em Coimbra, terra por adopção (para onde foi estudar desde o sétimo ano unificado, em 1976), integrou a Associação Cultural e Recreativa do Alto S. João, a convite de António Vicente, tendo efectuado diversos espectáculos pelo país ao serviço daquela instituição (1979/1982). Integrou, ainda, dois grupos musicais (de baile) entre 1981 e 1985. Na qualidade de estudante e empenhado que esteve na renovação das tradições académicas que marcaram a geração de 80, foi membro da Secção de Fado da AAC, integrando a Estudantina Universitária de Coimbra (1985/1988), tendo participado como executante de viola na gravação do trabalho discográfico “Estudantina Passa”. Ainda na Secção de Fado, fez parte do grupo de instrumentistas da Orquestra Típica, tocando viola e cavaquinho.

Enquanto estudante universitário, envergando a capa e batina, participou com toda uma geração de estudantes em diversas serenatas de rua, fazendo o périplo das ‘namoradas’ e dos lares femininos.

Em 1987, a convite de Rui Pedro Lucas, extensivo ao então ‘aprendiz’ de guitarra António Vicente, participou no concurso televisivo “Com Pés e Cabeça”, com a apresentação de um fado inédito (Alta Noite na Sé Velha) integrado nas provas da equipa de Coimbra presente naquele concurso. O êxito desta apresentação na RTP foi o rastilho para a origem de um Grupo de Fados de Coimbra que nasceu com o nome Toada Coimbrã, no qual se mantém desde a sua fundação.