terça-feira, 2 de março de 2010

Mais uma do Jorge Cravo no DC

Diário de Coimbra de 01.03.2010

Mera nota explicativa e despretenciosa: a translacção que se fez da denominação "fado" da música de Lisboa para Coimbra teria sobretudo a ver com uma das suas características intrínsecas - o facto de ter uma base melódica constante à qual poderiam ser sobrepostas letras diferentes, ou seja, a mesma música poderia ser cantada com diferentes poemas.
Esta característica verificou-se em ambos os géneros musicais. Se ainda hoje continua a ser comum no Fado de Lisboa, é actualmente rara ou inexistente na música de Coimbra. Também por isso muitos dos seus cultores e estudiosos se afastaram da tal nomenclatura de base para identificação da música de Coimbra no seu todo, por ser redutora. Existirão assim nesta última, a par do tradicional fado, outros géneros musicais ali não enquadráveis.

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