quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Novo auxílio ao ensino da Guitarra Portuguesa

Como é sabido por todos, o ensino da música, em geral, e da guitarra portuguesa, em particular, sempre sofreu de múltiplos constrangimentos e ideias pré-concebidas que de alguma forma sempre foram tolhendo o seu ensino levando a que, por exemplo quanto à Guitarra de Coimbra, a sua aprendizagem sempre tenha sido feita maioritariamente por pessoas já na idade adulta ou na puberdade tardia, tendencialmente por universitários.
É também verdade que, de alguns anos a esta parte, todos os Conservatórios ou outras escolas com paralelismo pedagógico que se prezem fizeram (ou estão a fazer)incluir este instrumento nos leccionados, embora de modo cauteloso, até pela novidade.
A verdade é que, no ano lectivo que vai entrar, fruto de uma revisão quanto a esse ensino, será mais fácil para os alunos dos 5º, 6º ou mesmo 7º ano ingressar curricularmente nesse estudo sem acréscimo de despesas para as famílias: tal estudo pode, por opção, ser incluído no chamado ensino articulado e tendo o valor do ensino normal nessas escolas musicais conferido, sendo o seu custo suportado pelo Estado.
É assim de prever que se verifique um aumento de jovens com 9, 10 ou 11 anos a aprender o instrumento, apesar disso levantar questões novas de adequação dos apetrechos disponíveis no mercado que permitam a execução por pessoas de idade tão tenra, como é o caso das unhas artificiais, por exemplo.



É, pois, uma boa notícia que ajudará a recuperar ainda mais tão peculiar instrumento e a sua divulgação junto das camadas mais jovens, bem como mais e melhores executantes num futuro próximo.
Se for o seu caso (ou dos seus filhos) procure informação junto das escolas do segundo ciclo ou do Conservatório mais próximo. Como actualmente se configura, é bem possível que a situação seja bem interessante e tentadora.

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