Grupo de Fados de Coimbra "Toada Coimbrã" =Blog Oficial= História, notícias, contactos e informações gerais
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terça-feira, 12 de abril de 2011
Crónicas da Serenata... (Viseu, Largo da Sé, 03.04.2011 – Semana Académica de Viseu)
domingo, 13 de março de 2011
Crónicas de cima do palco (Celorico da Beira)...

Depois de um "warm-up" em Viseu chegámos cedo a Celorico da Beira onde o Alcides ainda conseguiu acabar com o stock de enchidos e queijo da serra do último stand que os tinha disponíveis...
Bastante frio mas não tanto como temíamos face aos alertas de possível nevão.
O auditório foi uma surpresa agradável embora já nosso conhecido por ali havermos tocado há bastantes anos atrás. Sobretudo porque já estava climatizado a uma temperatura muitíssimo agradável e também porque dispunha dumas cadeiras de palco sem dúvida das mais agradáveis e confortáveis de que me consigo recordar. A iluminação exclusivamente vertical também foi uma óptima ideia.
Algumas dificuldades no acerto do som de sala que não nos agradou completamente. Felizmente, à noite, durante o espectáculo, estava consideravelmente melhor, não tendo nós tido então quaisquer razões de queixa.
Um jantar rápido quando se ia vendo o futebol na televisão, e a sala de restaurante cheia de grupos, facto algo incomum.
O espectáculo começou à hora exacta e acabou por ser um pouco mais longo que o normal porque proporcionou poder contar-se algumas histórias do grupo ou da música de Coimbra.
O auditório não estando cheio, estava muito bem composto para o frio que lá fora fazia já a essa hora.
Rodámos mais uma vez as últimas peças introduzidas no repertório bem como algumas outras que há muito tempo não eram apresentadas.
Experimentámos nova estrutura para o espectáculo, abandonando a sequência diacrónica que vínhamos usando nos últimos anos. Tem pernas para andar mas ainda pode ser melhorada. Continuamos a aprender a cada espectáculo...
Terminámos com a "Balada de Coimbra", o que nunca tinha acontecido desde que ficámos a cinco.
Antes disso a Balada de 89 em que nos apercebemos haver bastante público a cantar na sala.
Foi bastante agradável e emotivo... venham mais destes.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Apresentação no passado Sábado
terça-feira, 23 de novembro de 2010
E como não há duas sem três... (e com um pequeno comentário)

Merece-nos este artigo do Cravo apenas um leve reparo quanto ao seu conteúdo final: Sem prejuízo de constituir a contribuição de Luís Goes para a Canção de Coimbra, quiçá, o seu ponto mais alto de desenvolvimento enquanto estilo, deve recusar-se, como princípio, que o mesmo constitua um seu ponto inultrapassável. Como referência, sim, mas não podendo deixar de se almejar ir mais fundo e mais longe procurando alcançar o referido Terceiro Novo Canto. Ou seja, e permita-se-nos a metáfora, como no desporto, costuma dizer-se que os recordes foram feitos para serem batidos, mais cedo ou mais tarde. A adopção sem reservas do princípio enunciado pelo Jorge Cravo é, em si mesmo, a castração da possibilidade da evolução desta Canção.
Outros "quinhentos" já serão a concordância quanto à necessidade de respeito pelos elementos matriz. Aí, vamos pelo mesmo caminho que ele...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
quinta-feira, 29 de abril de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
O nosso concerto a dois da passada Quinta-feira
Aqui fica uma primeira imagem. Como o concerto foi gravado temos a esperança de daqui a algum tempo podermos incluir um video com alguma parte do mesmo.
Foi uma experiência nova, com uma sala cheia, local muito digno mas onde faltava a reverberação natural que sempre abrilhanta a guitarra portuguesa, com tanta madeira, carpetes e cortinados.
A proximidade do público é também um pouco intimidatória, tanto mais que a pessoa mais próxima era até o próprio Presidente da edilidade.
As notas de agrado foram muitas no final embora umas peças tenham corrido melhor do que outras.
Foi com muita satisfação que registámos a presença do António Vicente, sempre crítico e exigente, que não quis deixar de estar junto de nós, e exuberante como de costume.
Experiência a repetir e que sugeriu este sub-grupo da Toada - exclusivamente instrumental -que até já tem um nome provisório "Ecos do Mondego". Acham bem ou têm uma sugestão melhor?
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Crónicas da Serenata... (Viseu, Largo da Sé, 18.04.2010 – Semana Académica de Viseu)

A Serenata dos dois Paulo’s Sousa’s
Um contratempo de última hora impediu a presença do Alcides nesta apresentação, sempre de responsabilidade. Houve que o substituir para não deixa o Rui a cantar sozinho em dia de aniversário.
A escolha recaiu num amigo de muitos anos, o Paulo Sousa, antigo estudante no Porto onde participou, cantando, em inúmeras serenatas. Com pouco tempo disponível para se preparar (e ferrugem de dois anos) o moço esmerou-se e acabou por se sair muito satisfatoriamente. Isto apesar de ter ganho uma nova alcunha: “o Três Quartos”. Então não é que precisamente na “Samaritana” o rapaz se esqueceu que cantar o segundo refrão??? Além desse tema que há anos não executávamos cantou a solo ainda “Feiticeira”, “Rosas Brancas” e a nossa “Alta Noite na Sé Velha” que, aliás, havia já gravado com um grupo do Porto, facto que em tempos aqui demos eco. Participou ainda, a finalizar, na nossa Balada de Despedida de 89 cantando as suas segundas partes.
Num dia de stress, com duas apresentações para alguns dos elementos e um ensaio final à hora do jogo do Benfica, o que não agradou a todos (afinal também jogava a Académica), e após lauto jantar, lá nos dirigimos ao Largo da Sé.
Ao contrário do ano anterior não estava uma temperatura desagradável e conseguimos que o nosso amigo Jorge Novo nos abrisse as portas da Igreja da Misericórdia para as preparações e afinações finais.
Estava bastante gente mas aquilo mais parecia a Feira de S. Mateus ou melhor, a da cerveja de Munique. Excesso de álcool, excessiva deficiência de disciplina e de respeito. É altura das comissões de praxe ou similares voltarem a explicar ao povo académico o sentido e significado de alguns actos constantes das semanas académicas. A praxe também é isso. Não houve obviamente silêncio e atenção se exceptuarmos algumas centenas de pessoas que estavam mais próximas e foram lá para efectivamente verem e ouvirem a serenata e não para se encontrarem antes de rumar ao concerto dos UHF.
Da nossa parte apenas podemos afirmar ter feito o nosso melhor e com um desempenho que nos agradou muito, sem prejuízo de alguma deficiência na percepção do retorno de som já que o PA se encontrava distante. Segundo opiniões credíveis que colhemos no final o som para o público teve muito boa qualidade.
Nota de relevo para o facto de havermos estreado no grupo as “Variações em Mi menor” de Artur Paredes que não fugiu do restante tom da apresentação.
Finda a serenata após a Balada de 89 que até mereceu um coro voluntário que se acercou dos micros, registe-se a falha do tradicional FRA já que a etilizada moça que parecia ir assumir a tarefa limitou-se a cacarejar roucamente “Piaget, Piaget”. Enfim…
Embora desagradando-nos tal facto, confortou-nos (fraco conforto), o conhecimento que as coisas já haviam corrido menos bem na Missa da Benção das Pastas que tinha tido lugar durante a tarde em que o comportamento de certos "estudantes" parece também ter sido execrável.
Urgirá, quiçá, repensar todas estas coisas. Depois de um copo de balanço feito com todos os elementos participantes, a satisfação pela obra empreendida e a vontade de repetir a parceria com o Paulo “Viseu” “Três Quartos” Sousa noutra ocasião em que tal se proprocione.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Crónicas de cima do palco... (Coimbra, Café de Santa Cruz, 31.03.2010)

O Café de Santa Cruz estava como habitualmente “à pinha” depois dum jantar simpático mas inusitado no Jardim da Manga. Porém, desta vez, apenas algumas caras conhecidas. Os coimbrinhas já teriam saído para gozo da Páscoa que então se aproximava. Assim, espanhóis, franceses, dinamarqueses, ingleses e até gregos (os mais barulhentos) constituíam maioritariamente a assistência.
Desta vez com a ausência do João Carlos Oliveira, e portanto a quatro, o que, segundo o Jorge Mira, era apenas a segunda vez que acontecia com esta exacta formação na nossa história de mais de 23 anos, lá percorremos o repertório habitual que temos feito.
O inicio, contudo, foi algo cómico. Tentámos ser rigorosos quanto à hora previstas de começar como nos tinha sido solicitado. Acontece que, saídos dos bastidores e mesmo após a salva de palmas com que fomos recebidos tivemos de regressar ao “backstage” depois dum funcionário da casa vir a esbracejar de forma vigorosa e despropositadamente alegando não terem ainda acabado de servir os clientes e que nos chamariam dentro de dez minutos quando tudo estivesse pronto. Perante a estupefacção geral, lá retirámos. Sendo certo que a intenção foi das melhores – o silêncio do público e a ausência dos normais ruídos de funcionamento do estabelecimento – a forma é que não terá sido a mais adequada. Mas lá nos chamaram de volta cerca de um quarto de hora depois.
Quanto ao espectáculo em si, correu muito satisfatoriamente, mais se precisando que estreámos com gozo a “Valsa para um tempo que passou” do A. Portugal, bem como inserimos algumas alterações harmónicas e melódicas que temos vindo a trabalhar, em especial nos originais do grupo.
A reacção do público foi sempre muitissimamente positiva.
Resta acrescentar que revimos alguns da enorme família do Rui, com destaque para a Lina com que já não estávamos à bastante tempo e a sua filha Marta, que já está uma mulher feita, e, segundo sabemos, é uma executante musical de primeira água. No fim, restou apenas concertar agendas pois vêm aí alguns espectáculos pela frente quer do grupo quer de alguns dos seus elementos. Dentro de poucos dias estaremos de novo em acção…
Desta vez com a ausência do João Carlos Oliveira, e portanto a quatro, o que, segundo o Jorge Mira, era apenas a segunda vez que acontecia com esta exacta formação na nossa história de mais de 23 anos, lá percorremos o repertório habitual que temos feito.
O inicio, contudo, foi algo cómico. Tentámos ser rigorosos quanto à hora previstas de começar como nos tinha sido solicitado. Acontece que, saídos dos bastidores e mesmo após a salva de palmas com que fomos recebidos tivemos de regressar ao “backstage” depois dum funcionário da casa vir a esbracejar de forma vigorosa e despropositadamente alegando não terem ainda acabado de servir os clientes e que nos chamariam dentro de dez minutos quando tudo estivesse pronto. Perante a estupefacção geral, lá retirámos. Sendo certo que a intenção foi das melhores – o silêncio do público e a ausência dos normais ruídos de funcionamento do estabelecimento – a forma é que não terá sido a mais adequada. Mas lá nos chamaram de volta cerca de um quarto de hora depois.
Quanto ao espectáculo em si, correu muito satisfatoriamente, mais se precisando que estreámos com gozo a “Valsa para um tempo que passou” do A. Portugal, bem como inserimos algumas alterações harmónicas e melódicas que temos vindo a trabalhar, em especial nos originais do grupo.
A reacção do público foi sempre muitissimamente positiva.
Resta acrescentar que revimos alguns da enorme família do Rui, com destaque para a Lina com que já não estávamos à bastante tempo e a sua filha Marta, que já está uma mulher feita, e, segundo sabemos, é uma executante musical de primeira água. No fim, restou apenas concertar agendas pois vêm aí alguns espectáculos pela frente quer do grupo quer de alguns dos seus elementos. Dentro de poucos dias estaremos de novo em acção…
terça-feira, 2 de março de 2010
Mais uma do Jorge Cravo no DC
Mera nota explicativa e despretenciosa: a translacção que se fez da denominação "fado" da música de Lisboa para Coimbra teria sobretudo a ver com uma das suas características intrínsecas - o facto de ter uma base melódica constante à qual poderiam ser sobrepostas letras diferentes, ou seja, a mesma música poderia ser cantada com diferentes poemas.
Esta característica verificou-se em ambos os géneros musicais. Se ainda hoje continua a ser comum no Fado de Lisboa, é actualmente rara ou inexistente na música de Coimbra. Também por isso muitos dos seus cultores e estudiosos se afastaram da tal nomenclatura de base para identificação da música de Coimbra no seu todo, por ser redutora. Existirão assim nesta última, a par do tradicional fado, outros géneros musicais ali não enquadráveis.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Jorge Cravo - Nova crónica... e com um apport nosso...

Jorge Cravo levanta aqui uma questão que já começa a ter barbas.
Mas que é também uma "pescadinha de rabo na boca..." Primeiro, porque se confunde profissionalização com profissionalismo (atente-se, não é o caso do Cravo nem da crónica em questão). Existem entre os grupos de Coimbra belíssimos exemplos de profissionalismo - entenda-se, competência e rigor - sem necessidade de profissionalização dos intérpretes. Por outro lado, sobejam também os ditos "profissionais" (alguns a que não se conhecem outras actividades profissionais) que abastardalhando sucessivamente a Canção de Coimbra na forma e no conteúdo por razões ditas comerciais, se vendem por ainda menos que um prato de lentilhas.
Depois porque é a própria cidade e as suas entidades a criar entraves inimagináveis: esta semana não vamos ter um espectáculo em Coimbra, imagine-se, porque passamos recibos verdes e não facturas. Todas as questões logísticas e de compensação financeira foram acordadas. Problema? A organização queria uma factura (mesmo estando em causa um pagamento imediato e, portanto, contabilisticamente, uma venda a dinheiro) que não podemos passar por não estar constituídos enquanto pessoa colectiva, não aceitando os comuns recibos verdes (com o mesmo valor contabilístico). Ah, só mais um pormenor: a entidade contratante é um departamento da Universidade de Coimbra. Dispensamo-nos de mais qualquer comentário.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Pequena crónica para memória futura...

Foi interessante encontrarmo-nos mais uma vez para um espectáculo solidário. Depois de um curto ensaio e um jantar bem passado lá nos dirigimos à Aula Magna do IPV onde o espectáculo já tinha começado. Sala cheia e alta rotação dos grupos convidados num espectáculo de bom nível.
Tocámos quase no fim apenas dois temas - como toda a gente - a "Cantiga D'Amigo" e o "Traz outro Amigo também" que nos pareceram as mais apropriadas para a ocasião e com uma óptima receptividade do público. O primeiro tema aportou já consigo pequenas alterações harmónicas que entretanto lhe adicionámos.
Foi pena que nesta ocasião o Jorge Mira Marques não tivesse podido estar. E até o Vicente manifestou interesse em ir mas tal não foi possível à última hora.
Aparentemente o espectáculo foi gravado em video. Vamos tentar obter as imagens para aqui colocar a nossa participação quando possível.
Aproveitámos a noite para acertar agenda de ensaios e disponibilidades para espectáculos cuja confirmação aguardamos.
Seria já meia-noite quando nos despedimos e cada um rumou a sua casa.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
CRÓNICAS DE CIMA DO PALCO – (CARTAXO 12.09.2009)

Evocar Zeca Afonso é sempre uma responsabilidade por tudo o que ele significa para a Canção de Coimbra – por tudo o que ele construiu e por tudo o que ele destruiu.
Além do mais, este regresso ao Cartaxo onde anualmente se pratica este acto de enorme dignidade também só podia ser encarado com orgulho pela repetição da presença que já ali tínhamos tido em 2003, então ainda a seis.
Desta vez no recente Centro Cultural, dotado de interessantes arquitectura e funcionalidades, fomos uma vez mais fraternalmente recebidos pelo mestre-de-cerimónias, o Sr. Portela, que uma vez mais nos fez sentir em casa.
Também o Presidente da edilidade, o Dr. Paulo Caldas, nos fez sentir o calor deste feliz regresso.
Tivemos um teste de som complicado apesar da óptima qualidade dos técnicos sobretudo talvez pela pressão das horas a que o mesmo foi feito, seguido de um jantar talvez já um pouco apressado.
O público foi muito caloroso na meia hora que nos foi atribuída – cremos que igualmente o terá sido para os restantes grupos participantes – reagindo sobretudo, e curiosamente, quer nos temas de autoria do próprio Zeca quer na nossa balada de 89 com que encerrámos a participação.
Estruturámos o programa começando com “meia” Balada do Mondego, que o nosso amigo Octávio Sérgio executou magistralmente no célebre concerto do Coliseu (82), passando por fados clássicos com que José Afonso abraçou e se reconciliou com a Canção de Coimbra (“Contos Velhinhos” e “Saudades de Coimbra”), por temas de sua autoria (“Traz outro amigo também” e “Menino D’ Oiro”), por temas de seus contemporâneos (“Capa Negra, Rosa Negra”), por temas posteriores que o homenagearam (“Canto a Coimbra”), concluindo com a Balada de 89 em que quisemos deixar uma imagem impressiva da própria identidade do grupo. Atento o tempo disponível, e que mesmo assim excedemos, foi cortado o “Vira de Coimbra” que também fazia parte do alinhamento.
Curioso e amigável também o período que passámos com esse ícone da música popular e de intervenção portuguesa, Pedro Barroso, cuja simpatia e cordialidade não podemos deixar de registar e de quem ouvimos algumas interessantíssimas “estórias”. Por fim, o reencontro com outro grande da música de Coimbra, Luís Filipe Roxo, actualmente radicado no Cartaxo. Dedica-se nesta altura exclusivamente à sua actividade de guitarreiro – tivemos oportunidade de já noite alta visitar a sua oficina e ver e tocar, por exemplo, as guitarras que neste momento está a acabar para José Ourives e Octávio Sérgio. A sua discrição é impressionante. Quem diria que ali está quem tantas vezes acompanhou todos os grandes juntamente sobretudo com António Portugal e Pinho Brojo em trabalhos, por exemplo, como os “Tempos de Coimbra”. Foi bom ouvir da sua boca tanto conhecimento, experiência e sabedoria. Mais um amigo firme a quem regressaremos sempre que possível.
Além do mais, este regresso ao Cartaxo onde anualmente se pratica este acto de enorme dignidade também só podia ser encarado com orgulho pela repetição da presença que já ali tínhamos tido em 2003, então ainda a seis.
Desta vez no recente Centro Cultural, dotado de interessantes arquitectura e funcionalidades, fomos uma vez mais fraternalmente recebidos pelo mestre-de-cerimónias, o Sr. Portela, que uma vez mais nos fez sentir em casa.
Também o Presidente da edilidade, o Dr. Paulo Caldas, nos fez sentir o calor deste feliz regresso.
Tivemos um teste de som complicado apesar da óptima qualidade dos técnicos sobretudo talvez pela pressão das horas a que o mesmo foi feito, seguido de um jantar talvez já um pouco apressado.
O público foi muito caloroso na meia hora que nos foi atribuída – cremos que igualmente o terá sido para os restantes grupos participantes – reagindo sobretudo, e curiosamente, quer nos temas de autoria do próprio Zeca quer na nossa balada de 89 com que encerrámos a participação.
Estruturámos o programa começando com “meia” Balada do Mondego, que o nosso amigo Octávio Sérgio executou magistralmente no célebre concerto do Coliseu (82), passando por fados clássicos com que José Afonso abraçou e se reconciliou com a Canção de Coimbra (“Contos Velhinhos” e “Saudades de Coimbra”), por temas de sua autoria (“Traz outro amigo também” e “Menino D’ Oiro”), por temas de seus contemporâneos (“Capa Negra, Rosa Negra”), por temas posteriores que o homenagearam (“Canto a Coimbra”), concluindo com a Balada de 89 em que quisemos deixar uma imagem impressiva da própria identidade do grupo. Atento o tempo disponível, e que mesmo assim excedemos, foi cortado o “Vira de Coimbra” que também fazia parte do alinhamento.
Curioso e amigável também o período que passámos com esse ícone da música popular e de intervenção portuguesa, Pedro Barroso, cuja simpatia e cordialidade não podemos deixar de registar e de quem ouvimos algumas interessantíssimas “estórias”. Por fim, o reencontro com outro grande da música de Coimbra, Luís Filipe Roxo, actualmente radicado no Cartaxo. Dedica-se nesta altura exclusivamente à sua actividade de guitarreiro – tivemos oportunidade de já noite alta visitar a sua oficina e ver e tocar, por exemplo, as guitarras que neste momento está a acabar para José Ourives e Octávio Sérgio. A sua discrição é impressionante. Quem diria que ali está quem tantas vezes acompanhou todos os grandes juntamente sobretudo com António Portugal e Pinho Brojo em trabalhos, por exemplo, como os “Tempos de Coimbra”. Foi bom ouvir da sua boca tanto conhecimento, experiência e sabedoria. Mais um amigo firme a quem regressaremos sempre que possível.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
CRÓNICAS DE CIMA DO PALCO – (COIMBRA 05.09.2009)
Ao contrário dos últimos espectáculos este não teve surpresas indesejadas – para além da substituição dum fado na projecção inicial do programa – pelo que esta crónica será muito mais curta.
Depois dum ensaio de revisão em que ainda se tentou incluir uma nova guitarrada jantámos em sofrimento por causa da nossa selecção de futebol que não havia meio de marcar um golo à Dinamarca, golo esse que só chegou no fim e soube a pouco.
Ficámos satisfeitos por o Café de Santa Cruz estar repleto à hora do espectáculo. Eles só têm que rever o barulho das máquinas, loiça e serviço durante o decurso do mesmo. Tão cheio estava que fomos convidados pela administração para lá fazermos uns espectáculos de vez em quando. Veremos se é possível concretizar tais pretensões em função das condições apresentadas.
Conseguimos fazer um espectáculo mais aproximado do nível que desejamos. O Rui esteve extremamente forte e seguro, o Alcides defendeu-se bem trocando a sua força vocal natural por uma “souplesse” que escondeu perfeitamente limitações temporárias do seu aparelho fonador. Os violas estiveram sempre presentes e a guitarra começa a respirar melhor nas funções necessárias entre as duas violas. Acabámos muito satisfatoriamente por estrear o Lá menor do Bagão com esta composição instrumental. Saímos também particularmente satisfeitos por entendermos estar a atingir-se já um novo equilíbrio que permite mais uns passos em frente.
Por tudo isto nota-se que a ferrugem individual já lá vai e estamos prontos para avançar com o projectado e novo espectáculo de sala que em breve estaremos prontos a apresentar.
Constituiu o programa:
- Balada do Mondego, versão de Artur Paredes
- Fado Corrido de Coimbra
- Meu Fado
- Capa negra Rosa Negra
- Trova do Vento que Passa
- Traz outro amigo também
- Variações em Lá Menor, de Artur Paredes
- Ficarei até Morrer
- Contos Velhinhos
- E alegre se fez triste
- Soneto D’ Amigo
- Canto a Coimbra
- Variações em Lá Menor, de João Bagão
- Trova das Capas
- Balada do 5º Ano Jurídico 88/89
E esta semana vem já aí o Cartaxo com um programa que nos entusiasmou. Vamos ver como correrá…
Depois dum ensaio de revisão em que ainda se tentou incluir uma nova guitarrada jantámos em sofrimento por causa da nossa selecção de futebol que não havia meio de marcar um golo à Dinamarca, golo esse que só chegou no fim e soube a pouco.
Ficámos satisfeitos por o Café de Santa Cruz estar repleto à hora do espectáculo. Eles só têm que rever o barulho das máquinas, loiça e serviço durante o decurso do mesmo. Tão cheio estava que fomos convidados pela administração para lá fazermos uns espectáculos de vez em quando. Veremos se é possível concretizar tais pretensões em função das condições apresentadas.
Conseguimos fazer um espectáculo mais aproximado do nível que desejamos. O Rui esteve extremamente forte e seguro, o Alcides defendeu-se bem trocando a sua força vocal natural por uma “souplesse” que escondeu perfeitamente limitações temporárias do seu aparelho fonador. Os violas estiveram sempre presentes e a guitarra começa a respirar melhor nas funções necessárias entre as duas violas. Acabámos muito satisfatoriamente por estrear o Lá menor do Bagão com esta composição instrumental. Saímos também particularmente satisfeitos por entendermos estar a atingir-se já um novo equilíbrio que permite mais uns passos em frente.
Por tudo isto nota-se que a ferrugem individual já lá vai e estamos prontos para avançar com o projectado e novo espectáculo de sala que em breve estaremos prontos a apresentar.
Constituiu o programa:
- Balada do Mondego, versão de Artur Paredes
- Fado Corrido de Coimbra
- Meu Fado
- Capa negra Rosa Negra
- Trova do Vento que Passa
- Traz outro amigo também
- Variações em Lá Menor, de Artur Paredes
- Ficarei até Morrer
- Contos Velhinhos
- E alegre se fez triste
- Soneto D’ Amigo
- Canto a Coimbra
- Variações em Lá Menor, de João Bagão
- Trova das Capas
- Balada do 5º Ano Jurídico 88/89
E esta semana vem já aí o Cartaxo com um programa que nos entusiasmou. Vamos ver como correrá…
quarta-feira, 22 de julho de 2009
CRÓNICAS DE CIMA DO PALCO – (COIMBRA 18.07.2009)
Bom, um dia destes precisamos mesmo de ir à bruxa.
Logo depois de almoço, uma chamada da Rosa Maria dava-nos conta da impossibilidade de comparência do Alcides fruto de problema de saúde que chegou imprevisto e na hora errada.
Ainda tentámos contactar alguns cantores para auxiliarem o Rui no programa da noite o que acabou por não se mostrar viável.
Daí, uma enorme cambalhota no programa que estava previsto e que acabou por ficar assim depois de um ensaio muito discutido:
- Balada do Mondego, versão de Artur Paredes
- Fado Corrido de Coimbra
- Contos Velhinhos
- Meu Fado
- Canto do Amor, de Carlos Paredes
- E alegre se fez triste
- Trova do Vento que Passa
- Triste Devaneio, de João Paulo Sousa
- Canto a Coimbra
- Ficarei até Morrer
- Trova das Capas
- Variações em Lá Menor, de Artur Paredes
- Traz outro amigo também
- Evocação a Coimbra
Aproveitámos o fim de tarde para visitar a mãe e a tia do Vicente que não compareceu por estar já de saída para férias. Foi bom revê-las e à sua boa disposição embora os anos não perdoem.
Depois do jantar lá rumámos ao local do espectáculo. Esperava-nos uma simpática e atenciosa funcionária da municipalidade, entidade responsável pelo programa.
Apesar de tudo Coimbra continua a ser madrasta da sua própria música, sobretudo quando estamos a falar duma programação essencialmente dirigida a turistas.
Se é verdade que o cenário da Praça Velha e das escadas da Igreja de S. Tiago são magníficos, já o mesmo não se pode dizer do cheiro nauseabundo e falta de limpeza que grassava no local. Se é assim que ali se pretendia fixar pessoas talvez não seja o caminho mais apropriado. Depois, também havia folclore junto da Igreja de Santa Cruz com o acréscimo de ruído que isso acarretava. Por fim, num sítio tão amplo e com barulho ambiente seria do mais elementar bom senso a existência de sistema sonoro… que, como se percebe, não estava lá.
Acresce ainda o pormenor do africano que contrariado foi obrigado a desmontar a sua tenda mesmo ao lado das cadeiras do público, já o espectáculo decorria. Mais barulho e factores de distracção. Acabou a sua tarefa já perto do final lembrando um concerto, salvo erro dos Génesis, em que o palco apresentava um cenário completamente montado e que ia desaparecendo ao longo da noite até ficarem só os instrumentos, no fim.
Apesar da nossa tarimba, estas coisas continuam a enervar quem pretende dar o seu melhor. No meu caso estampei-me logo na peça inicial, a “Balada do Mondego”. Depois as coisas normalizaram tendo o Rui brilhado a grande altura e mostrado que está de regresso à sua melhor forma aguentando sem esforço toda a apresentação. Só não conseguimos concluir com a Balada de 89, apesar dos pedidos, por o cansaço dele ser já evidente no final.
Quanto ao público presente uma única coisa a dizer: foi 5*****.
O João Carlos também trouxe uma claque familiar completa desde Castelo Branco.
Ainda assim um bom balanço coroado com alguns amigos presentes, o Rui Lopes, o Eduardo Pina e companheira, e “last but not least” o nosso querido Mestre Fernando Monteiro com quem nos alongámos em conversa numa oportunidade cada vez mais rara por estarmos fora de Coimbra.
Em Setembro lá voltaremos, e dessa vez, esperemos, todos, desta feita no Café de Santa Cruz.
Até lá, umas merecidas férias para todos nós.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Crónicas de cima do palco... (Estarreja, 09.06.2009)

Nem parecia Junho e tempo de S. António. Tempo muito cinzento com pingas amiúde.
Depois mais umas caloirices, parece que não aprendemos quando os espectáculos caem em final de dia de trabalho. Chegámos em cima da hora, teste de som a correr. Bom material de amplificação, mas com alguns problemas na captação do som, sobretudo porque ainda andamos à procura do esquema de retorno. Jantar apressado e sem tempo para aquecimento. Ainda assim as coisas foram melhorando à medida que o espectáculo avançava.
Para não variar quando o público está um pouco mais distante do palco vem sempre três ou quatro para junto deste teimando em falar mais alto que a própria amplificação.
Apesar de tudo o Alcides parece já ter ultrapassado o pequeno problema que o impedia de usar na plenitude os seus pulmões. O Rui esteve em bom nível. Instrumentalmente estamos a aproximar-nos paulatinamente de um novo equilíbrio aproveitando ao máximo a guitarra e as duas violas com o que isso implica no trabalho individual.
Aproxima-se por isso a altura em que o novo programa de sala ficará operacional. Entretanto continuaremos a rodar o programa que vimos fazendo.
Por falar nisso, então aqui fica o programa executado.
1- BALADA DO MONDEGO
2- FADO CORRIDO
3- SAUDADES DE COIMBRA
4- CAPA NEGRA ROSA NEGRA
5- TROVA DO VENTO QUE PASSA
6- TRÁZ OUTRO AMIGO TAMBÉM
7- MAIO DE 78
8- FICAREI ATÉ MORRER
9- AUSÊNCIA
10- E ALEGRE SE FEZ TRISTE
11- SONETO D'AMIGO
12- CANTO A COIMBRA
13- VARIAÇÕES EM LÁ MENOR (A. PAREDES)
14- TROVA DAS CAPAS
15- BALADA DO 5º ANO JURÍDICO 88/89
16- BALADA DE COIMBRA
Se não antes, porque existem algumas hipóteses pendentes antes disso, em Julho há mais. Em Coimbra…
Depois mais umas caloirices, parece que não aprendemos quando os espectáculos caem em final de dia de trabalho. Chegámos em cima da hora, teste de som a correr. Bom material de amplificação, mas com alguns problemas na captação do som, sobretudo porque ainda andamos à procura do esquema de retorno. Jantar apressado e sem tempo para aquecimento. Ainda assim as coisas foram melhorando à medida que o espectáculo avançava.
Para não variar quando o público está um pouco mais distante do palco vem sempre três ou quatro para junto deste teimando em falar mais alto que a própria amplificação.
Apesar de tudo o Alcides parece já ter ultrapassado o pequeno problema que o impedia de usar na plenitude os seus pulmões. O Rui esteve em bom nível. Instrumentalmente estamos a aproximar-nos paulatinamente de um novo equilíbrio aproveitando ao máximo a guitarra e as duas violas com o que isso implica no trabalho individual.
Aproxima-se por isso a altura em que o novo programa de sala ficará operacional. Entretanto continuaremos a rodar o programa que vimos fazendo.
Por falar nisso, então aqui fica o programa executado.
1- BALADA DO MONDEGO
2- FADO CORRIDO
3- SAUDADES DE COIMBRA
4- CAPA NEGRA ROSA NEGRA
5- TROVA DO VENTO QUE PASSA
6- TRÁZ OUTRO AMIGO TAMBÉM
7- MAIO DE 78
8- FICAREI ATÉ MORRER
9- AUSÊNCIA
10- E ALEGRE SE FEZ TRISTE
11- SONETO D'AMIGO
12- CANTO A COIMBRA
13- VARIAÇÕES EM LÁ MENOR (A. PAREDES)
14- TROVA DAS CAPAS
15- BALADA DO 5º ANO JURÍDICO 88/89
16- BALADA DE COIMBRA
Se não antes, porque existem algumas hipóteses pendentes antes disso, em Julho há mais. Em Coimbra…
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Crónicas da Serenata... (Viseu, Largo da Sé, 26.04.2009 – Semana Académica de Viseu)

A meteorologia anda mesmo do avesso. Finais de Abril a parecerem Fevereiro. 5º C no final da Serenata. Valeu não ter chovido.
Alguma desorganização inicial. Não só não pediram a abertura da Igreja da Misericórdia, o que levou a não termos local para aquecimento, como, e principalmente, causou a necessidade de ir buscar um gerador que ficou situado mesmo ao lado das escadarias causando um ruído de fundo durante todo o evento. Tudo se resolveu, por fim.
Dia agitado para o grupo, já que eu tinha uma apresentação ainda durante a tarde causando conflito de agendas, mas tudo se resolveu, apesar do jantar meio apressado e da dificuldade em chegar ao Largo da Sé, fruto das obras em curso.
Perto das 22h já o local se encontrava praticamente cheio. Teste de som atrasado e com menos condições técnicas que o habitual.
Um nervoso algo miudinho atentas as novidades do programa – vários temas novos no repertório: todas as guitarradas, Balada do Mondego, Maio de 78, Variações em Lá menor de A. Paredes; novas orquestrações nos originais do grupo e no cancioneiro antigo, uma vez que estava uma guitarra a menos; temas estreados como “E Alegre se Fez Triste”, “Canto a Coimbra”, etc.
Os cantores estiveram francamente bem e os instrumentistas lá se aguentaram, enregelados. O programa parece equilibrado e funcionou bem.
Apesar de tudo começou bem a Serenata e assim continuou apesar de a temperatura fazer desmobilizar progressivamente os mais friorentos, já perto do final.
Saldo bem positivo no final coroado com uma reacção entusiástica à aniversariante e conclusiva Balada do 5º Ano Jurídico.
Alguma desorganização inicial. Não só não pediram a abertura da Igreja da Misericórdia, o que levou a não termos local para aquecimento, como, e principalmente, causou a necessidade de ir buscar um gerador que ficou situado mesmo ao lado das escadarias causando um ruído de fundo durante todo o evento. Tudo se resolveu, por fim.
Dia agitado para o grupo, já que eu tinha uma apresentação ainda durante a tarde causando conflito de agendas, mas tudo se resolveu, apesar do jantar meio apressado e da dificuldade em chegar ao Largo da Sé, fruto das obras em curso.
Perto das 22h já o local se encontrava praticamente cheio. Teste de som atrasado e com menos condições técnicas que o habitual.
Um nervoso algo miudinho atentas as novidades do programa – vários temas novos no repertório: todas as guitarradas, Balada do Mondego, Maio de 78, Variações em Lá menor de A. Paredes; novas orquestrações nos originais do grupo e no cancioneiro antigo, uma vez que estava uma guitarra a menos; temas estreados como “E Alegre se Fez Triste”, “Canto a Coimbra”, etc.
Os cantores estiveram francamente bem e os instrumentistas lá se aguentaram, enregelados. O programa parece equilibrado e funcionou bem.
Apesar de tudo começou bem a Serenata e assim continuou apesar de a temperatura fazer desmobilizar progressivamente os mais friorentos, já perto do final.
Saldo bem positivo no final coroado com uma reacção entusiástica à aniversariante e conclusiva Balada do 5º Ano Jurídico.
Umas conversas de ocasião com os mais curiosos no final, seguidas de uma bebida quente num bar das imediações. E ala que se faz tarde, o dia seguinte era de trabalho e o dever já estava cumprido…
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Estamos de volta...
Após curtas férias, cá estamos nós outra vez com votos de bom ano de trabalho a todos os nossos leitores.
Contamos continuar a trazer aqui novidades e documentos antigos bem como tudo o resto a que já estamos habituados.
Entretanto, apenas um suave registo: quanto ao espectáculo do passado dia 24 na Figueira da Foz, em que não esteve presente o Autor destas linhas, a informação de que o mesmo decorreu num ambiente intimista, num cenário ao ar livre belíssimo e com óptima sonorização. De menos positivo apenas referir que a humidade nocturna daquela estância estival obrigou a constantes reafinações dos intrumentos.
* Foto original de Paula Almeida retirada de passearporcoimbra.blogspot.com
Contamos continuar a trazer aqui novidades e documentos antigos bem como tudo o resto a que já estamos habituados.

* Foto original de Paula Almeida retirada de passearporcoimbra.blogspot.com
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