segunda-feira, 31 de dezembro de 2007




Ainda não havíamos publicado na integra o libreto que acompanha o CD "TOADA COIMBRÃ", o que agora fazemos.
Reconhecemos que a tal somos obrigados pela amigável pressão do nosso amigo Dr. Octávio Sérgio, até pela forma como nos honrou "postando" tais imagens logo na abertura da seu blog de continuação de divulgação da guitarra de Coimbra.
Para os mais distraídos informamos que, por questões logísticas, aquele nosso amigo prossegue o fantástico trabalho que vem realizando no novo endereço, onde é obrigatória a visita diária em http://guitarrasdecoimbra.blogspot.com/, já "linkado" ao lado nas hiperligações.

Dizem de nós... (VI)


Artigo publicado no Diário de Coimbra de 30.12.2007 da autoria do Dr. Mário Nunes, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra.
Honra-nos não só com a opinião publicada mas também com a Ilustre companhia em que nos colocou: o Dr. Fernando Rolim e o Dr. Almeida Santos, que editaram recentemente novos trabalhos da Canção de Coimbra.
A ele, o nosso profundo reconhecimento.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Quem somos nós...

JORGE MIRA MARQUES
Licenciado em Psicologia pela Universidade de Coimbra (1980 – 1985), exerce a actividade profissional de psicólogo no Agrupamento de Escolas Inês de Castro em Coimbra.
Natural de Cerdeira, concelho de Mortágua, distrito de Viseu, veio viver para Coimbra aos 10 anos de idade aquando do ingresso no 5º ano de escolaridade.
A sua aprendizagem instrumental iniciou-se na adolescência embora o sonho de um dia vir a tocar em grupos musicais tenha nascido na meninice. Foi um autodidacta até aos 18 anos, mas sentindo a necessidade de evoluir frequentou aulas de viola no antigo FAOJ, hoje Instituto Português da Juventude, com o professor Mário Castro. Já na faculdade, no inicio dos seus estudos superiores, inscreve-se na Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, organismo que dava os primeiros passos na luta pelo ressurgimento das tradições coimbrãs em particular do fado de Coimbra. Surgiu assim a oportunidade de aprender a técnica de acompanhamento de fado, tendo como “mestre” Carlos Caiado. Durante três anos teve uma actividade ecléctica, já que além de tocar em grupos de fado da secção, foi ainda instrumentista (viola) na Orquestra Típica, na Orquestra Pitagórica (bandolim) e no Grupo de Cordas (bandolim) do qual foi fundador.
No Verão de 1983, após convite de amigos, decide enveredar por outras sonoridades. Assim durante cinco anos fez parte de um grupo de baile com o académico nome de “Honnoris Causa”.
Em 1988, um convite irresistível da “Toada Coimbrã” que nessa altura era ainda formado por apenas quatro elementos possibilitou o regresso ao fado e o concretizar de um velho sonho: pertencer a um grupo de fados de Coimbra com um projecto sólido e duradouro como felizmente veio a acontecer.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

BOAS FESTAS


A todos os nossos amigos, famílias, companheiros e visitantes os nossos votos de Boas Festas com um Santo Natal e um Próspero e Musical Ano Novo de 2008. Que tenham em dobro tudo o que desejarem para nós.

Toada Coimbrã

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Ainda o espectáculo de Coimbra (06.12.2007) - A Imprensa (Diário de Coimbra)

Artigo sobre o espectáculo publicado na separata de fim de semana do Diário de Coimbra, em 14.12.2007. Com alguma graça, tem a particularidade de não ter nenhuma fotografia da actuação da Toada Coimbrã, ressaltando antes a apresentação da Magnífica EUC, bem como a prévia introdução efectuada pelo António Vicente. Na fotografia central, pode ver-se o ambiente vivido naquela noite e o enorme número de pessoas que nos obsequiou com a sua presença.


Face à notícia da dificuldade de obtenção do CD no centro de Coimbra, o Diário de Coimbra passou a disponibilizar exemplares para os seus leitores, colocando este anúncio durante vários dias. Estamos junto da Editora a tentar resolver este problema, não só em Coimbra como em outros locais do país.



O Diário de Coimbra de 06.12.2007, nosso Media Partner e a notícia que antecipou o espectáculo.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Crónicas de cima do palco... (Coimbra, Café de Santa Cruz, 06.12.2007)


A expectativa era grande. Tão grande que cheguei cedo a Coimbra, lá pelas seis da tarde. No Café de Santa Cruz, para além do normal rebuliço daquele fim de tarde, apenas o "Grande" Afonso se atarefava, com os seus ajudantes, na montagem do aparato de som que tão eficaz se mostrou, noite a dentro.
Como ainda era cedo fui esticar as pernas para a Ferreira Borges até à Portagem e voltei. Primeira nota de espanto: não ouvi uma única palavra em português em todo o percurso, apenas castelhano. Bandos, famílias, jovens e menos jovens. Pareciam estar por todo o lado e ainda me perguntei se estaria na cidade certa.
De regresso ao Café, já lá encontrei o Jorge, e os outros foram chegando pouco a pouco. Até alguns da Estudantina por lá apareceram ainda antes de jantar...
Feito o som, pouco depois das oito, fomos jantar, deixando um Santa Cruz já praticamente cheio. Com um pouco de sorte, no Cantinho do Reis no Terreiro da Erva, lá nos arranjaram um cantinho, uma sopa da pedra e uns bifes que nem tivemos tempo de terminar, pois já estava na hora.
De volta ao Santa Cruz, já não se rompia... Havia gente por todo o lado. Lugar sentado, nem pensar. Pessoas distribuídas à volta da sala encostadas às paredes. Corredores intransitáveis, mesmo para os empregados da casa.

A Estudantina apresentou-se bem. Aliás, bem melhor do que se ouvia dizer nos últimos tempos. Dos que estiveram, o mais velho, tinha vinte e dois anos. Sim, vinte e dois anos. Pode ser que assim tudo volte ao bom caminho. Chamaram o Vicente e o João Carlos para tocar a “Boémia”, tendo o primeiro, depois, solado a “Dedicação”, já com todos os estudantinos presentes em palco. Muito bom. Certinho e afinadinho.
Pequeno intervalo, e, sem tempo para nervos, lá vamos nós.
Coimbra sempre seria “O” espectáculo. O mais difícil e exigente. Porém, tudo correu pelo melhor e acabou por se passar rapidamente sem que pesasse nos dedos ou nas gargantas. Reconhecemos que estavam lá sobretudo os amigos, os colegas, a família, em suma, os que gostavam de nós. Da famosa “quinta coluna”, dos críticos, nem um ar. Se estavam, não demos por eles. Se disseram mal (costume da terra), ninguém os ouviu. Aliás, pesa-nos por esse facto um silêncio gostoso. Em Coimbra, a ausência da crítica, o silêncio, sempre foi a melhor crítica que se pode ter...
Ela veio no dia seguinte, sim, pela mão do Eduardo, mas essa é especial e toca as emoções, as palavras soltas no ar, não todo o resto que envolve a edição de um disco da canção de Coimbra.
O espectáculo acabou com a Balada de 89, como previsto. E foi delicioso aquele coro das centenas de pessoas presentes que a conheciam de cor e salteado.
No fim, o gozo do abraço aos amigos, alguns dos quais não víamos à tanto tempo. E tantos nomes podia aqui deixar, não o fazendo por ir seguramente esquecer algum. Mas tantos colegas de Faculdade, de outros grupos do nosso tempo, de simples anónimos, figuras gradas e entidades.
Foi bom, mesmo muito bom. Tanto, que se augurou a possibilidade de repetir o espectáculo no fim do conjunto de apresentações de lançamento. A ver vamos, mas é bem possível que sim...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Nota Comemorativa - Já lá vão 1000 visitas


Iniciado em 22.10.2007, este blog atinge em pouco mais de um mês as 1.000 visitas e cerca de 2.500 visualizações de páginas.
São números bonitos e que nos enchem de orgulho.
A todos os nossos visitantes e amigos, o nosso muito obrigado pela presença nesta nossa casa.
E voltem sempre, que as novidades não faltarão.
A todos, e desde já, os nossos votos de Boas Festas.

Do Baú da Memória - Macau 1996 - O Prospecto



O prospecto da digressão a Macau em 1996.
Em breve serão adicionadas fotos destes dias memoráveis passados no outro lado do mundo, bem como detalhes do programa de apresentações então efectuado.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Fotos do espectáculo de Apresentação do CD em Coimbra - 6 de Dez. 2007


A intervenção inicial e apresentação, a cabo de um filho dilecto da Terra, António Vicente

Em Lisboa, dir-se-ia: Só mais um Fado

Uma das intervenções explicativas

As Baladas de Despedida

O final do espectáculo

Alguns elementos da Toada Coimbrã com a gloriosa Estudantina Universitária de Coimbra



O nosso agradecimento ao amigo Rui Lopes que se apressou a enviar as fotos, logo pela manhã de hoje.

Dizem de nós... (V)







ESPECTÁCULO TOADA COIMBRÃ-COIMBRA-CAFÉ SANTA CRUZ-06/12/2007


Foi uma noite de emoções...a emoção soltou-se na sala repleta de público para ser cúmplice activo nessa partilha...

Conseguia-se perceber aqui e ali a lágrima a escorrer pelos rostos dando voz a essa cumplicidade latente em cada minuto do espectáculo, em cada canção, em cada nota da guitarra, em cada palavra dita...cantada...

Foi o culminar de um percurso de vinte anos de memórias, de estrada, de serenatas, de tertúlias, de viagens, de canções e canção de Coimbra...

Apelidado já como um disco de carreira por uns, fica contudo como um tributo justo à Toada Coimbrã por todo este oceano de emoções e de canções...

Tocando na "sua" Coimbra que os viu nascer, gatinhar, crescer, tornarem-se homens...notou-se o nervosismo de todos os Toada Coimbrã, que o calor do público, o afecto do abraço sentido em cada um dos que os ouviam, fez diluir...

Para quebrar um pouco o gelo uma belíssima actuação da muito afinada Estudantina Universitária de Coimbra que emprestaram ao momento um pouco da irreverência própria da sua juventude, mas deixando-nos alguns bons temas..."aprende-se a dizer saudade"...

Depois...depois apagaram-se as luzes, abriram-se os corações e o silêncio imperou na cumplicidade dos olhares, no sorver de cada nota e de cada palavra, na partilha de cada emoção, na viagem pelo tempo, nesta Coimbra que todos "amamos" e aprendemos a "dizer saudade"...

Nessa saudade que nem a barreira do tempo fez quebrar, nesse retorno aos lugares e aos momentos da magia que ainda hoje abraça o sentimento de cada um e os faz retornar aos mesmos lugares vivendo os mesmo momentos com a distância do tempo mas seguramente saboreando cada segundo como se fosse o primeiro e o último...

Ouviram-se os primeiros acordes das guitarras...Ainda há capas ao vento, vento não há que as leve, e ouviu-se a Trova das Capas...Gaivotas que o vento norte não traz...obrigando-nos a ficar...deliciando-nos com o som da Toada Coimbrã e com a voz doce do Rui Lucas...

Na tua Ausência pensei palavras...cantou Alcides Sá esteves...e vivemos Nostalgia com Rui Lucas...Esse Olhar que ficou é como luz...seguindo com os dois belíssimos instrumentais...Toada Coimbrã e Triste devaneio...dos guitarristas António Vicente e João Paulo Sousa, majestosamente acompanhados pelos viola Jorge Mira Marques e João Carlos Oliveira...

Depois estivemos a recordar a Serenata à noite e embarcamos no Soneto d'amigo...De ti fica sempre uma canção...

Para o final e em apeteose ouviram-se as duas baladas de despedida...Não quero falar de saudade...o vento traz-me outra voz...ficou aqui a verdade...daquilo que somos nós...

Nos primeiros acordes da última canção soltou-se a emoção...Sentes que um tempo acabou...primavera de flor adormecida, qualquer coisa que não volta que voou, que foi um rio, um ar na tua vida...e as lágrimas correram pelas faces de muitos dos presentes...

E foi arrepiante...o coro desta balada entoado pela sala...

Capa negra de Saudade
no momento da partida
segredos desta cidade
levo comigo para a vida


Que melhor forma de terminar?

Por tudo, pela emoção da noite e pela noite de emoção, apetece-me dizer...Obrigado e Parabéns Toada...

Ficarei aqui à espera...inda que seja quimera...teu regresso acontecer...ficarei até morrer...

Ficaremos à espera de novas oportunidades de sermos actores e cúmplices...de partilharmos a emoção de voltarmos a estar de novo juntos...para vivermos de novo a nossa Coimbra e por isso ... De ti fica sempre uma canção...um verso que o coração soltou e nunca é tarde...

Um grande fra à Toada Coimbrã



Nota do Grupo: Com outro olhar marejado de lágrimas, mais uma vez, obrigado Eduardo...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Espectáculo de Coimbra - 6 de Dezembro de 2007 - O Programa


- Balada de Coimbra (Pop. – Arr.: José Elyseu)
- Trova das Capas (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Ficarei até morrer (António Vicente)
Na tua Ausência (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Nostalgia(Pela noite quando canto) (António Dias Lucas / Rui Pedro Lucas)
Canção Para o nosso Amor (António Vicente)
Toada Coimbrã (Indicativo) (António Vicente)
Triste Devaneio (João Paulo Sousa)
Serenata à noite (António Dias Lucas / Rui Pedro Lucas)
Soneto D’Amigo (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 89/90 (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89 (António Vicente // João Paulo Sousa / Rui Pedro Lucas)

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Reportagem do Diário de Coimbra de Hoje (04.12.2007)

Reportagem com texto de Joana Martins.

A imagem supra foi "roubada" do magnífico blog
http://guitarradecoimbra.blogspot.com/ do nosso amigo Dr. Octávio Sérgio, Ilustre compositor e guitarrista de Coimbra, que logrou antecipar-se na possibilidade da respectiva digitalização. Também a ele e seus restantes colaboradores do referido sítio, os nossos maiores agradecimentos. Vemo-nos, então, na próxima Quinta-feira.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Quem somos nós...

ALCIDES SÁ ESTEVES
Licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1985-1990), tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian (1983-1990), é Advogado com escritório na cidade de Aveiro.

Natural de Fermelã, concelho de Estarreja, onde ainda reside e desde sempre desenvolveu profusa actividade cívica, social, desportiva e política onde se destacam, entre outras, o exercício das funções de Delegado, eleito pelo Conselho Distrital de Coimbra, ao V Congresso dos Advogados Portugueses, Docência de Sociologia e Relações Públicas na Escola Secundária de Ílhavo, Presidente da Direcção da Associação Desportiva Arsenal de Canelas, Past-Presidente do Rotaract Club de Estarreja, Presidente do Conselho Fiscal da Associação de Carnaval de Estarreja, Atleta da Secção de Futebol da Associação Académica de Coimbra, membro fundador do “Forum Estarrejense”, Presidente e Vice-Presidente do Conselho Superior de Disciplina da Associação de Andebol de Aveiro, colaborador do mensário “Voz Regionalista”, atleta do “Grupo de Atletas Veteranos de Estarreja – GRAVES, coordenador do “Prémio Prof. Doutor Manuel de Andrade”, para recém-licenciados em Direito (edições de 2003; 2004; 2005), Presidente do Conselho Jurisdicional da Associação de Atletismo de Aveiro, Presidente do Rotary Cub de Estarreja, Director da Rádio Voz da Ria, Secretário da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Estarreja , Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Humanitária de Salreu, Presidente da Direcção da Sociedade Recreativa e Musical Bingre Canelense, Vereador na Câmara Municipal de Estarreja, Presidente da Assembleia Municipal de Estarreja, Presidente do Conselho Distrital de Jurisdição (Aveiro) do CDS-PP.

Integra, desde o início do ano de 1989, o Grupo de Fados de Coimbra Toada Coimbrã na sequência do conhecimento que tomou com os outros elementos no âmbito da aprendizagem de Canto de Coimbra que se encontrava a efectuar nas Escolas da Secção de Fado da A.A.C., aí se mantendo ininterruptamente desde essa data.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Anúncio do Diário de Coimbra de hoje


O Diário de Coimbra é um dos Media Partner para a realização do espectáculo do próximo dia 6 de Dezembro em Coimbra, pelas 21.30 horas, no Café de Santa Cruz.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Crónicas de cima do palco... (Viseu, Teatro Viriato, 24.11.2007)

Foto José Alfredo


Foi um daqueles dias em que não parecia termos já feito centenas de espectáculos juntos. Notava-se, desde o meio da tarde, um nervoso miudinho e um forte sentido de responsabilidade. Afinal, Viseu tem forte história junto do grupo. Já tocámos para muitas entidades e em muitas circunstâncias por aqui ao longo dos últimos vinte anos. Temos muitos amigos, família e colegas, por cá. Ahhh, e, claro, a Infantuna que tanto nos diz, em especial a mim e ao Vicente.
Eles foram impecáveis. Cumpriram horários, tiveram o comportamento do costume – inatacável. Ainda por cima, à última hora, “obrigaram-me” a vir de fora da cortina directamente para o meio deles para cantar uma das músicas do meu tempo. Depois despacharam mais meia dúzia de temas de forma limpinha, onde meteram mais algumas autorias minhas e do Vicente. Entre elas, Piazzola só com vozes e piano, terminando com a versão coreografada do “Indo eu...”


Veio o intervalo e os nervos a aumentar para todos nós os seis. Tanto que até caímos na velha ratoeira de afinar nos camarins em vez de no palco, com uma diferença de temperatura de talvez mais de seis ou sete graus. O que, durante o concerto, causou os problemas do costume e tínhamos a obrigação de prever.
Depois, logo no início, apesar da sala cheia, a indecisão do público quanto ao poder ou não aplaudir cada peça. Felizmente, o Alcides teve a presença de espírito suficiente para, com elegância, levar tudo ao devido lugar.
Mas era uma daquelas ocasiões em que tudo parecia fazer comichão. Até a cadeira me parecia mais alta dez centímetros do que deveria. A sensação era de algum desconforto.
Depois, no entanto, as reacções passaram a ser mais espontâneas e tudo correu com normalidade, tirando a parte algo lamechas que foi a explicação do significado do “Renascer”. Valeu pelo reforço da afirmação da amizade que nos une e pela salva de palmas que, a final, foi tributada ao Rui pela soberba interpretação.
As guitarradas correram bem e sem grandes “pregos”. Melhor que isso, depois de ver a gravação, até descansei: foi tudo melhor do que o que pareceu lá em cima.
A parte final foi magnífica. Os últimos fados correram muito bem. A intervenção do Dr. Fernando Ruas foi sóbria mas calorosa, apropriada ao momento. A Balada de 89, com a ajuda da Infantuna e os arranjos do Dionísio Vila Maior assumiu uma perspectiva quase sinfónica, tendo funcionado muito bem. O espectáculo não poderia ter acabado de melhor forma.
No final, o convívio com quem tinha estado transmitiu a sensação do agrado geral, com muita emoção à mistura, algumas fotografias e descompressão geral.
Em suma: valeu a pena.
Só que depois os nervos recomeçaram... Coimbra está já aí à porta...

Apresentação do CD "Toada Coimbrã" na cidade de Coimbra - Cartaz

No próximo dia 6 de Dezembro, o Grupo Toada Coimbrã apresenta o CD de originais à cidade de Coimbra. Co-organizado pela Secção de Fado da AAC, o espectáculo de apresentação terá lugar no majestoso Café Santa Cruz, com início às 21,30 horas. Conta com a participação da prestigiada Estudantina Universitária de Coimbra, que actuará na primeira parte. A entrada é livre e o convite é dirigido a todos os amigos e amantes da canção de coimbra que, de uma ou outra forma, acompanharam os 20 anos de existência do Grupo Toada Coimbrã. Esperamos por todos!

domingo, 25 de novembro de 2007

Em VISEU foi assim...



Viseu encontrou-se com 20 anos de Canção de Coimbra.

Ontem à noite, no Teatro Viriato, o Grupo de Fados de Coimbra Toada Coimbrã apresentou o seu CD de originais. A sala encheu-se de gente ilustre e interessada, curiosa por ouvir ao vivo 20 anos de canções a lembrar Coimbra. Na primeira parte, o público escutou a prestigiada Tuna Académica de Viseu "Infantuna", verdadeira embaixadora da cidade e que já nos habituou à qualidade da sua presença em palco. Na segunda parte, o Grupo Toada Coimbrã apresentou 12 temas do CD de originais, o último dos quais (Balada do 5º ano Jurídico de 89/90) bem acompanhado pelo coro da Infantuna com arranjo preparado para o efeito.

Com o alto patrocínio da Câmara Municipal de Viseu, a organização deste espectáculo proporcionou mais um momento alto no percurso do Grupo Toada Coimbrã.

Ao Dr. Fernando Ruas e a todos quantos nos honraram com a sua presença um grande Bem-Haja!

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Espectáculo de Viseu - 24 de Novembro de 2007 - O Programa


- Balada de Coimbra (Pop. – Arr.: José Elyseu)
- Trova das Capas (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Ficarei até morrer (António Vicente)
Na tua Ausência (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Renascer (António Dias Lucas / Rui Pedro Lucas)
Canção Para o nosso Amor (António Vicente)
Toada Coimbrã (Indicativo) (António Vicente)
Triste Devaneio (João Paulo Sousa)
Serenata à noite (António Dias Lucas / Rui Pedro Lucas)
– Soneto D’Amigo (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 89/90 (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89 (António Vicente // João Paulo Sousa / Rui Pedro Lucas)

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Espectáculo de Coimbra - 6 de Dezembro de 2007 - O Flyer e os Convidados

Está perto a data de apresentação do CD "Toada Coimbrã" na Lusa Atenas. Será já no dia 6 de Dezembro pelas 21.30 horas no histórico Café de Santa Cruz, na baixa de Coimbra.
A apresentação será de entrada livre, sendo, por isso, o flyer exibido ao lado uma mera divulgação do evento.

Este espectáculo em Coimbra terá como convidada especial a nossa querida Estudantina Universitária de Coimbra da Secção de Fado da AAC de que António Vicente, João Carlos Oliveira, João Paulo Sousa e Rui Lucas, embora este mais episodicamente, são antigos componentes. Refira-se que a Secção de Fado da AAC organiza este lançamento conjuntamente com o grupo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Porta Férrea (Coimbra) 1991


Mais uma das fotografias da série produzida com vista à edição da K7 já referenciada neste blog.
Tem a particularidade de, além de retratar um edifício histórico da Universidade de Coimbra, perenizar também um funcionário tradicional da mesma - O Archeiro - resquício do antigo corpo de guardas da Instituição e que zelavam em especial pelo cumprimento do foro específico de que gozavam os estudantes, "in illo tempore", embora aqui sem a sua arma, actualmente apenas cerimonial, a alabarda.
Curiosamente, esta mesma fotografia veio mais tarde a ser escolhida para constituir elemento pictórico integrante da capa de um CD que nunca chegou a ser editado por decisão do próprio grupo, trabalho esse que era constituido em partes iguais por fados tradicionais e por fados inéditos, alguns dos quais vieram apenas a ser editados no recente trabalho de 2007.
A foto é também da autoria de Baptista.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Espectáculo de Viseu - 24 de Novembro de 2007 - O Convite


A Organização do espectáculo de lançamento do Cd Toada Coimbrã, assumida pela C.M. Viseu encontra-se a endereçar os convites para o mesmo. Aparentemente, a capacidade da sala está praticamente esgotada.
Saliente-se, mais uma vez, a valiosa participação da Infantuna no evento.
A ambas as entidades, os nossos maiores agradecimentos.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89 - A Letra, a partitura e o video


Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida,
Qualquer coisa que não volta que voou,
Que foi um rio, um ar, na tua vida.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p’rá vida.


Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar,
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica a esperança de um dia aqui voltar.

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra.

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p’rá vida.


Letra/Música: António Vicente // João Paulo Sousa / Rui Pedro Lucas



Das diversas transcrições de que temos conhecimento, esta é a pauta que mais se aproxima da versão original executada pela Toada Coimbrã. Tem ainda o bónus de vir acompanhada com o acompanhamento de viola e respectivas tablaturas. Para os mais incautos fica o aviso que a mesma é apresentada no "Tom de Coimbra", ou seja, o som real está situado uma segunda abaixo daquele que é apresentado na pauta.






A transcrição é publicada com a amável autorização do seu Autor, o nosso amigo Dr. Manuel Soares, insigne guitarrista de Coimbra, residente e antigo estudante do Porto onde personifica o virtuosismo da execução da Guitarra de Coimbra elevada ao seu máximo expoente. Faz parte, como é mencionado nas pautas, do Grupo de Fados da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, tendo quer pessoal quer colectivamente marcado presença nas últimas Serenatas Académicas realizadas naquela Invicta Cidade. Realiza igualmente, e com regularidade, concertos um pouco por todo o país.
A ele, o nosso agradecimento.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Espectáculo de apresentação em Viseu do CD "Toada Coimbrã" - O cartaz


Vai realizar-se já no próximo dia 24 de Novembro pelas 21.30 horas o espectáculo de apresentação do CD de originais recém-editado, em Viseu.
O espectáculo é organizado pela Câmara Municipal de Viseu (http://www.cm-viseu.pt/) e produzido pelo próprio grupo no Teatro Viriato (http://www.teatroviriato.com/).
À semelhança da maioria dos espectáculos da mesma natureza, essa noite contará ainda com a presença da prestigiada Tuna Académica Infantuna Cidade de Viseu, prevendo-se o final do mesmo com a intervenção simultânea dos dois agrupamentos.
A ligação entre ambos é já longa, sendo João Paulo Sousa um dos fundadores desta Tuna e António Vicente seu sócio honorário (e para a qual compôs vários temas integrantes do seu repertório habitual).
T. A. Infantuna C. V.
T. A. Infantuna C. V.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Quem somos nós...

JOÃO CARLOS OLIVEIRA
Licenciado em Ciências Históricas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1983/1987) e diplomado em Administração Hospitalar pela Escola Nacional de Saúde Pública (1991/1993), exerce a actividade profissional de Administrador Hospitalar.

Nascido a 29 de Fevereiro de 1964 na freguesia de Carapelhos, Concelho de Mira, Distrito de Coimbra, iniciou-se na execução de alguns instrumentos (órgão e viola) desde muito cedo, herdeiro de uma tendência (genética) musical familiar que remonta a seu avó paterno. Aos 15 anos integra, pela primeira vez, um grupo musical constituído por conterrâneos que tinham como laço de união o gosto pela música e alguns dotes musicais, colocando-os ao serviço da terra que os viu nascer e crescer. Já em Coimbra, terra por adopção (para onde foi estudar desde o sétimo ano unificado, em 1976), integrou a Associação Cultural e Recreativa do Alto S. João, a convite de António Vicente, tendo efectuado diversos espectáculos pelo país ao serviço daquela instituição (1979/1982). Integrou, ainda, dois grupos musicais (de baile) entre 1981 e 1985. Na qualidade de estudante e empenhado que esteve na renovação das tradições académicas que marcaram a geração de 80, foi membro da Secção de Fado da AAC, integrando a Estudantina Universitária de Coimbra (1985/1988), tendo participado como executante de viola na gravação do trabalho discográfico “Estudantina Passa”. Ainda na Secção de Fado, fez parte do grupo de instrumentistas da Orquestra Típica, tocando viola e cavaquinho.

Enquanto estudante universitário, envergando a capa e batina, participou com toda uma geração de estudantes em diversas serenatas de rua, fazendo o périplo das ‘namoradas’ e dos lares femininos.

Em 1987, a convite de Rui Pedro Lucas, extensivo ao então ‘aprendiz’ de guitarra António Vicente, participou no concurso televisivo “Com Pés e Cabeça”, com a apresentação de um fado inédito (Alta Noite na Sé Velha) integrado nas provas da equipa de Coimbra presente naquele concurso. O êxito desta apresentação na RTP foi o rastilho para a origem de um Grupo de Fados de Coimbra que nasceu com o nome Toada Coimbrã, no qual se mantém desde a sua fundação.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Baladas de Despedida dos Anos 90

Baladas de 90 - Capa

Na sequência da edição anterior foi efectuada também a compilação das Baladas de Despedida dos Anos 90. Produzida pelo Conselho de Veteranos da UC e editada pela Secção de Fado da AAC, gravada nos Estúdios Agitarte por João Moreira, com fotgrafias e grafismos de Bruno Batista.

A Toada Coimbrã participa ainda com um tema, o primeiro do álbum, a Balada de Despedida do 5º Ano Jurídico de 1989/90, com letra de António Vicente e música de Rui Pedro Lucas, executada na Serenata Monumental da Queima de 1990, e que marca a última presença do grupo na Sé Velha, nesse tipo de ocasião.
Era finalista de Direito, nesse ano, o cantor Alcides Sá Esteves.

Baladas de 90 - Interior

Baladas de 90 - Contracapa