sexta-feira, 29 de maio de 2009

Canção de Coimbra - Anos 80 (V)

A imprensa da época. A revista TV Guia de 14-7-1990. Texto de Dias Costa.





Espólio do Prof. Dr. José Mesquita

quinta-feira, 28 de maio de 2009

terça-feira, 26 de maio de 2009

Canção de Coimbra - Anos 80 (III)

A lista dos "cultores" de Coimbra participantes no programa



Espólio Prof. Dr. José Mesquita

Fica como anotação o facto da ausência do Alcides Sá Esteves estar relacionada apenas com os temas escolhidos pelo Autor do programa para a nossa participação.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Canção de Coimbra - Anos 80 - Programa televisivo da responsabilidade do Prof. José Mesquita (I)

E.JM
Fotografia da gravação da nossa participação neste programa televisivo em meados dos anos 90 captada na Porta Especiosa, num dos alçados laterais da Sé Velha de Coimbra.
Nos dias subsequentes, e a este propósito, juntaremos aqui vários outros documentos e fotos relativos a este programa já divulgados pelo nosso amigo Octávio Sérgio no seu blog, esses, pertecentes ao Autor e responsável pelo programa, o Prof. Dr. José Mesquita.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Sobre a Balada do 5º Ano Jurídico 88/89 (VIII) - Paulo Soares (Jojó)


O Fado de Coimbra - género cada vez mais nacional que começou na cidade do Mondego interpretado por gente um pouco de todo o país - tem vivido a sua própria evolução desde a sua génese. Essa evolução é marcada recentemente por dois fenómenos importantes: um deles é a organização da sua prática por Grupos de Fado, diferente do anterior modelo de Grupos de Guitarristas que acompanhavam cantores, tal como era usual na Coimbra dos anos 50 e 60; o outro é a adopção cada vez mais evidente do estilo pelas mais diversas academias do ensino superior e também por cultores completamente alheios a estes meios.
A Balada de Despedida do 5º ano jurídico de 89, «Capa Negra de Saudade» é um tema formalmente inovador que tem precisamente a ver com a expressão destes dois fenómenos. Pela primeira vez, um tema é composto para ser interpretado por duas vozes, aproveitando a organização de um grupo de Fados, o «Toada Coimbrã». Por outro lado, é um dos temas de composição recente mais interpretados por todos os que se dedicam a este género e até por Tunas Universitárias.
O tema exibe inequívocas qualidades melódicas e tem arranjo guitarrístico apropriado, mas é na sua letra que ganha a sua maior vantagem: reflecte emoções de qualquer estudante sem referir o nome de nenhuma cidade, o que o torna obviamente universal.
Pessoalmente, acompanhei de perto a sua estreia na serenata da Queima das Fitas de 89, na qual toquei no grupo Praxis Nova que também estreou outra balada de despedida, a de Economia, composta pelo José Rabaça. E ainda hoje a amizade me liga aos seis elementos do grupo Toada Coimbrã, contemporâneos de Universidade e amigos de sempre.
Resta-nos desejar que a fonte criativa destes fadistas não se tenha esgotado e nos possam brindar com outros êxitos.

Paulo Soares
Coimbra, Maio de 2009

segunda-feira, 18 de maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

João Paulo Sousa e André Cardoso no Concerto da Primavera - 26.04.2009 - Aula Magna do IPV



Concerto dos Professores do Conservatório Regional Dr. Azeredo Perdigão.
2º Festival de Música da Primavera de Viseu
Aula Magna do IPV - 26.04.2009

"Balada da Oliveira" (Pedro Caldeira Cabral)

Guitarra Portuguesa - João Paulo Sousa
Guitarra Clássica - André Cardoso

A captação das imagens é de Jorge Mira Marques, a quem pertence a guitarra clássica utilizada nesta apresentação.


André Cardoso nasceu em Coimbra em 1980. Frequentou o Conservatório Regional de Música de Viseu Dr. Azeredo Perdigão onde estudou guitarra clássica com os professores Paula Sobral e Christhopher Lyall.

Mais tarde ingressou na Universidade de Aveiro no curso de Licenciatura em Ensino de Música no instrumento específico de guitarra clássica.

Teve como professores de guitarra clássica Josef Zshapka e Paulo Vaz de Carvalho. Na disciplina de música de câmara estudou com o professor António Chagas Rosa e também com Fausto Neves e Helena Marinho.

Participou em cursos de guitarra clássica e música de câmara orientados por Paulo Vaz de Carvalho, Christhopher Lyall, Timothy Walker, Olga Prats, Betho Davezac, Roberto Aussel, Carlo Marchione e Judicael Perroy

Nestes últimos anos, tem-se apresentado variadas vezes, um pouco por todo o país, a solo e em agrupamentos de música de câmara com variadas formações, cruzando-se com instrumentos como flauta transversal, violino, contrabaixo, acordeão, saxofone, canto, piano, guitarra portuguesa, duo de guitarras, quarteto de guitarras, orquestra de guitarras.

Gravou para a RDP Antena 2 no ‘Síntese’ - Festival de música contemporânea da Guarda.

Foi solista, com a Orquestra Filarmonia das Beiras, interpretando o concerto de Joaquin Rodrigo, Fantasia para un Gentilhombre no 1º Festival de Música de Viseu.

Tocou no 10º Concurso e Festival Internacional de guitarra clássica de Sernancelhe com o octeto de guitarras ‘Acorde Ensemble’.

Participou em variadas obras teatrais como compositor, intérprete musical e também como actor.

Leccionou a disciplina de guitarra clássica e expressão musical em variadas escolas entre elas a Riff-Aveiro, a Academia de Música de Lamego e o Conservatório de Música de Águeda. Desde 2004, que é docente de guitarra clássica no Conservatório Regional de Música Dr. Azeredo Perdigão em Viseu.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Diário Regional de Viseu do dia 28.04.2009

Apenas uma nota demonstrativa da imprensa que temos. O repórter não esteve lá, a fotografia é de arquivo e não retrata Viseu, seguramente.

Sobre a Balada do 5º Ano Jurídico 88/89 (VII) - Blog As Minhas Aventuras na Tunolândia

"A Aventura da Balada dos Amores"
(...)
Ainda nas efemérides - esta sim mais certeira - comemorar efusivamente os 20 anos daquele que considero o mais belo Fado de Coimbra (sempre pessoal, decerto): A Balada do Quinto Ano Jurídico 88/89, do grupo Toada Coimbrã, dos meus bons amigos João Paulo Sousa e António Vicente.
De facto, se há tema que nos transporta imediatamente para o Fado da Lusa Atenas, é seguramente este "o" tema. Uma raridade, la créme de la créme dos Fados, que nos coloca no plano das "simples" e "meras" emoções ao escutá-lo devidamente interpretado. É um tema que seguramente faz parte da banda sonora de muitos e muitos que um dia foram estudantes e que hoje, ao saborea-lo, sentem-se de novo como naqueles tempos. É provavelmente o tema que faz com que os estudantes queiram ouvir Fado - e não o Fado que faz com que os estudantes queiram escutar a Balada. E isso, meus caros, não tem preço. A Balada do Quinto Ano Jurídico 88/89 está de parabéns precisamente por tudo o atrás dito mas principalmente porque assume a condição nestes vinte anos de banda sonora das nossas vidas estudantis naquilo que realmente importa, que fica, que permanece.
E que melhor "casamento" poderíamos ter nesta "Aventura" a que chamei, prepositadamente, da "Balada dos Amores"... quem não conhecer um deles não é estudante; quem não conhece ambos, um dia quando conhecer, saberá o que é Ser estudante....

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Sobre a Balada do 5º Ano Jurídico 88/89 (VI) - Blog Notas & Melodias


já lá vão 20 anos!!!!!

Perfaz, hoje dia 27 de Abril, duas décadas que, no Teatro S. Teotónio, durante a Récita dos Quintanistas, se ouvia esta já tão "nossa" balada - corria o ano de 1989.
A foto desse momento histórico pode ser vista seguindo o link: http://toadacoimbra.blogspot.com/2009/04/20-anos-da-balada-do-5-ano-juridico.html

Um tema soberbo, cuja beleza venceu fronteiras e bairrismos e se tornou num autêntico hino académico, um pouco por todo o rectângulo lusitano, e não só.

Tema de António Vicente, João Paulo Sousa e Rui Pedro Lucas, parece ter ganho vida própria assumindo-se como tema incontornável de qualquer serenata ou momento de trinar as guitarras e ajeitar a voz, emprestando-a à saudade.
Esta Balada inscreve-se, certamente, entre as mais belas composições do género, senão a mais bela mesmo, e tem o condão de ter trazido um novo fulgor a este supremo género musical, dotando-o de aquilatada qualidade, tornando-se exemplar, por excelência, do que de melhor Coimbra tem para oferecer no respeitante à tradição e cultura académicas.

Sou um privilegiado por ter privado com todos os membros da Toada Coimbrã, embora mais com o Vicente, e mais ainda com o JPS - amigo e companheiro de muitas investigações, e conversas à volta de um copo - e que são, mais do que amigos, um testemunho documental de uma época, que são história, manual de muitas lições que vamos desfolhando com admiração.

"Sentes que o tempo acabou..." diz o poema, mas o que sentimos ao ouvi-lo, tão melodiosamente urdido, é que o tempo não passa, porque agarrados à ideia de que esse mesmo tempo nos é continuamente revivido e lembrado e, por isso mesmo, o dedo volta sempre a premir a tecla do rewind ou do repeat deste tema, já ao nível de um "Afonso", "Assim mesmo é que é" ou "À meia noite ao luar", já no Olimpo musical da nossa memória colectiva (onde moram, também, "Os amores de Estudante" de Aureliano da Fonseca)

20 anos, duas decanas velas que brilham no firmamento da nossa cultura académica e musical, e que tão cedo não se apagarão.

Parabéns Toada Coimbrã, parabéns e obrigado!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Ainda a propósito do II Festival de Música da Primavera de Viseu (III)



Concerto dos laureados do II concurso de Instrumentistas do Conservatório Regional Azeredo Perdigão de Viseu realizado no Teatro Viriato em 19.04.2009.

O Solista, Francisco Oliveira, pertence ao I Grau do Ensino Articulado.
E tem pernas para andar...

Peça: Valsa Triste (G. Paredes)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ainda a propósito do II Festival de Música da Primavera de Viseu (II)



Concerto dos laureados do II concurso de Instrumentistas do Conservatório Regional Azeredo Perdigão de Viseu realizado no Teatro Viriato em 19.04.2009.
O Solista pertence à Iniciação I, tendo ganho nesta ocasião o prémio do público para a sua categoria (A e B - alunos até aos 10 anos).O jovem Diogo Lopes, aluno do João Paulo Sousa que o acompanha neste video, promete muito...

Peça: Aguarela Portuguesa (António Portugal)

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Diário Regional de Viseu de 27.04.2009

Artigo do dia subsequente à Serenata em Viseu. Como é normal nestes casos atenta a hora a que a mesma se realiza, não há fotografias. Neste caso ressalva a obediência séria ao cartaz divulgado em que o jornalista nem se preocupa em passar os seus textos pelo corrector ortográfico.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sobre a Balada do 5º Ano Jurídico 88/89 (V) - Ricardo Tavares




É sempre complicado falar de uma obra de arte, seja ela qual seja. Principalmente quando essa obra de arte faz parte da vida de tanta e tanta gente por esse país fora, por esse mundo fora. Nem sequer me sinto, francamente, no direito de estar a escrever sobre esta obra de arte, de mandar palpites, observações, comentários a algo que serve de banda sonora na vida de muitos que um dia foram estudantes. Mas como o meu amigo João Paulo acha que eu posso dizer umas coisas sobre a Balada do 5º Ano Jurídico 88/89, não serei eu seguramente a contraria-lo, embora pudesse e devesse perguntar a outros bem mais avalizados do que eu sobre a matéria - a minha passagem pelo Fado foi algo efémera, portanto, sou caloiro nesta matéria...

Por tal, a melhor - e única - abordagem que me posso permitir fazer sobre a Balada do 5º Ano Jurídico 88/89 será a do plano dos afectos, do que verdadeiramente se sente quando se escuta em ambiente apropriado um tema com esta densidade, envolvência, que nos transporta para um turbilhão de emoções em simultâneo ao longo da interpretação da mesma, culminando com um profundo sentir daquilo a que se convencionou chamar de "Saudade" quando o tema termina. Aí, o coração aperta e a emoção embarga-nos, mesmo aos mais "duros" de roer...

Há temas que são belos, outros belíssimos, outros muito isto e muito aquilo. Há Fados que se interpretam e se gostam sempre de escutar. Há Fados ditos clássicos. Há Fados assim e outros assado. E depois temos a Balada do 5º Ano Jurídico 88/89. Um caso à parte, outro plano, outro patamar, outra dimensão, uma outra intemporalidade. E raras são as obras de arte como esta o é.


Ricardo Tavares

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sobre a Balada do 5º Ano Jurídico 88/89 (IV) - Eduardo Coelho


Antes de mais, parabéns!

Dizia Fernando Pessoa que «O homem e a hora são um só». Peço daqui vénia para meter uma pequena colherada: «O homem, a hora e a obra são um só».

De facto, é impossível dissociar o momento, dos criadores, e estes, do resultado.

A «Toada Coimbrã» surge numa época em que a canção de Coimbra parecia incapaz de decidir o rumo a seguir perante a bifurcação «fado/balada» ou «romantismo/neo-realismo» ou, ainda, «lirismo/intervenção», e em que era notória a crise de criatividade da «briosa» - pelo menos, no que concernia ao aparecimento de uma solução de continuidade.

A «Balada do 5.º Ano Jurídico» representa, assim, uma certa forma de síntese entre aquelas tendências aparentemente opostas, provando que ainda não foi dita a última palavra e que ainda está longe de se cumprir a «profecia» atribuída a Hilário, segundo a qual «Ninguém mais será formado / Quando a velha academia / Deixar de cantar o fado.»

Ou não fossem os homens que a compuseram eles próprios «trilhadores» e «trinadores» de novos caminhos, recuperando - com uma certa dose de coragem, admitamos - o lirismo de que a Academia conimbricense parecia envergonhar-se...

Ao que vemos, haverá ainda muitas e boas «fornadas» de doutores!

Abraço fraternal do Porto!

Eduardo Coelho

Abril de 2009 - Mês de afluência histórica neste blog


Como já é habitual neste blog, o mês de Abril exponencia muito o número de visitas e páginas vistas. Não há qualquer segredo, basta "noticiar" eventos estudantis. Atrás deles vem sempre muita curiosidade.