segunda-feira, 31 de dezembro de 2007




Ainda não havíamos publicado na integra o libreto que acompanha o CD "TOADA COIMBRÃ", o que agora fazemos.
Reconhecemos que a tal somos obrigados pela amigável pressão do nosso amigo Dr. Octávio Sérgio, até pela forma como nos honrou "postando" tais imagens logo na abertura da seu blog de continuação de divulgação da guitarra de Coimbra.
Para os mais distraídos informamos que, por questões logísticas, aquele nosso amigo prossegue o fantástico trabalho que vem realizando no novo endereço, onde é obrigatória a visita diária em http://guitarrasdecoimbra.blogspot.com/, já "linkado" ao lado nas hiperligações.

Dizem de nós... (VI)


Artigo publicado no Diário de Coimbra de 30.12.2007 da autoria do Dr. Mário Nunes, Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra.
Honra-nos não só com a opinião publicada mas também com a Ilustre companhia em que nos colocou: o Dr. Fernando Rolim e o Dr. Almeida Santos, que editaram recentemente novos trabalhos da Canção de Coimbra.
A ele, o nosso profundo reconhecimento.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Quem somos nós...

JORGE MIRA MARQUES
Licenciado em Psicologia pela Universidade de Coimbra (1980 – 1985), exerce a actividade profissional de psicólogo no Agrupamento de Escolas Inês de Castro em Coimbra.
Natural de Cerdeira, concelho de Mortágua, distrito de Viseu, veio viver para Coimbra aos 10 anos de idade aquando do ingresso no 5º ano de escolaridade.
A sua aprendizagem instrumental iniciou-se na adolescência embora o sonho de um dia vir a tocar em grupos musicais tenha nascido na meninice. Foi um autodidacta até aos 18 anos, mas sentindo a necessidade de evoluir frequentou aulas de viola no antigo FAOJ, hoje Instituto Português da Juventude, com o professor Mário Castro. Já na faculdade, no inicio dos seus estudos superiores, inscreve-se na Secção de Fado da Associação Académica de Coimbra, organismo que dava os primeiros passos na luta pelo ressurgimento das tradições coimbrãs em particular do fado de Coimbra. Surgiu assim a oportunidade de aprender a técnica de acompanhamento de fado, tendo como “mestre” Carlos Caiado. Durante três anos teve uma actividade ecléctica, já que além de tocar em grupos de fado da secção, foi ainda instrumentista (viola) na Orquestra Típica, na Orquestra Pitagórica (bandolim) e no Grupo de Cordas (bandolim) do qual foi fundador.
No Verão de 1983, após convite de amigos, decide enveredar por outras sonoridades. Assim durante cinco anos fez parte de um grupo de baile com o académico nome de “Honnoris Causa”.
Em 1988, um convite irresistível da “Toada Coimbrã” que nessa altura era ainda formado por apenas quatro elementos possibilitou o regresso ao fado e o concretizar de um velho sonho: pertencer a um grupo de fados de Coimbra com um projecto sólido e duradouro como felizmente veio a acontecer.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

BOAS FESTAS


A todos os nossos amigos, famílias, companheiros e visitantes os nossos votos de Boas Festas com um Santo Natal e um Próspero e Musical Ano Novo de 2008. Que tenham em dobro tudo o que desejarem para nós.

Toada Coimbrã

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Ainda o espectáculo de Coimbra (06.12.2007) - A Imprensa (Diário de Coimbra)

Artigo sobre o espectáculo publicado na separata de fim de semana do Diário de Coimbra, em 14.12.2007. Com alguma graça, tem a particularidade de não ter nenhuma fotografia da actuação da Toada Coimbrã, ressaltando antes a apresentação da Magnífica EUC, bem como a prévia introdução efectuada pelo António Vicente. Na fotografia central, pode ver-se o ambiente vivido naquela noite e o enorme número de pessoas que nos obsequiou com a sua presença.


Face à notícia da dificuldade de obtenção do CD no centro de Coimbra, o Diário de Coimbra passou a disponibilizar exemplares para os seus leitores, colocando este anúncio durante vários dias. Estamos junto da Editora a tentar resolver este problema, não só em Coimbra como em outros locais do país.



O Diário de Coimbra de 06.12.2007, nosso Media Partner e a notícia que antecipou o espectáculo.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Crónicas de cima do palco... (Coimbra, Café de Santa Cruz, 06.12.2007)


A expectativa era grande. Tão grande que cheguei cedo a Coimbra, lá pelas seis da tarde. No Café de Santa Cruz, para além do normal rebuliço daquele fim de tarde, apenas o "Grande" Afonso se atarefava, com os seus ajudantes, na montagem do aparato de som que tão eficaz se mostrou, noite a dentro.
Como ainda era cedo fui esticar as pernas para a Ferreira Borges até à Portagem e voltei. Primeira nota de espanto: não ouvi uma única palavra em português em todo o percurso, apenas castelhano. Bandos, famílias, jovens e menos jovens. Pareciam estar por todo o lado e ainda me perguntei se estaria na cidade certa.
De regresso ao Café, já lá encontrei o Jorge, e os outros foram chegando pouco a pouco. Até alguns da Estudantina por lá apareceram ainda antes de jantar...
Feito o som, pouco depois das oito, fomos jantar, deixando um Santa Cruz já praticamente cheio. Com um pouco de sorte, no Cantinho do Reis no Terreiro da Erva, lá nos arranjaram um cantinho, uma sopa da pedra e uns bifes que nem tivemos tempo de terminar, pois já estava na hora.
De volta ao Santa Cruz, já não se rompia... Havia gente por todo o lado. Lugar sentado, nem pensar. Pessoas distribuídas à volta da sala encostadas às paredes. Corredores intransitáveis, mesmo para os empregados da casa.

A Estudantina apresentou-se bem. Aliás, bem melhor do que se ouvia dizer nos últimos tempos. Dos que estiveram, o mais velho, tinha vinte e dois anos. Sim, vinte e dois anos. Pode ser que assim tudo volte ao bom caminho. Chamaram o Vicente e o João Carlos para tocar a “Boémia”, tendo o primeiro, depois, solado a “Dedicação”, já com todos os estudantinos presentes em palco. Muito bom. Certinho e afinadinho.
Pequeno intervalo, e, sem tempo para nervos, lá vamos nós.
Coimbra sempre seria “O” espectáculo. O mais difícil e exigente. Porém, tudo correu pelo melhor e acabou por se passar rapidamente sem que pesasse nos dedos ou nas gargantas. Reconhecemos que estavam lá sobretudo os amigos, os colegas, a família, em suma, os que gostavam de nós. Da famosa “quinta coluna”, dos críticos, nem um ar. Se estavam, não demos por eles. Se disseram mal (costume da terra), ninguém os ouviu. Aliás, pesa-nos por esse facto um silêncio gostoso. Em Coimbra, a ausência da crítica, o silêncio, sempre foi a melhor crítica que se pode ter...
Ela veio no dia seguinte, sim, pela mão do Eduardo, mas essa é especial e toca as emoções, as palavras soltas no ar, não todo o resto que envolve a edição de um disco da canção de Coimbra.
O espectáculo acabou com a Balada de 89, como previsto. E foi delicioso aquele coro das centenas de pessoas presentes que a conheciam de cor e salteado.
No fim, o gozo do abraço aos amigos, alguns dos quais não víamos à tanto tempo. E tantos nomes podia aqui deixar, não o fazendo por ir seguramente esquecer algum. Mas tantos colegas de Faculdade, de outros grupos do nosso tempo, de simples anónimos, figuras gradas e entidades.
Foi bom, mesmo muito bom. Tanto, que se augurou a possibilidade de repetir o espectáculo no fim do conjunto de apresentações de lançamento. A ver vamos, mas é bem possível que sim...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Nota Comemorativa - Já lá vão 1000 visitas


Iniciado em 22.10.2007, este blog atinge em pouco mais de um mês as 1.000 visitas e cerca de 2.500 visualizações de páginas.
São números bonitos e que nos enchem de orgulho.
A todos os nossos visitantes e amigos, o nosso muito obrigado pela presença nesta nossa casa.
E voltem sempre, que as novidades não faltarão.
A todos, e desde já, os nossos votos de Boas Festas.

Do Baú da Memória - Macau 1996 - O Prospecto



O prospecto da digressão a Macau em 1996.
Em breve serão adicionadas fotos destes dias memoráveis passados no outro lado do mundo, bem como detalhes do programa de apresentações então efectuado.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Fotos do espectáculo de Apresentação do CD em Coimbra - 6 de Dez. 2007


A intervenção inicial e apresentação, a cabo de um filho dilecto da Terra, António Vicente

Em Lisboa, dir-se-ia: Só mais um Fado

Uma das intervenções explicativas

As Baladas de Despedida

O final do espectáculo

Alguns elementos da Toada Coimbrã com a gloriosa Estudantina Universitária de Coimbra



O nosso agradecimento ao amigo Rui Lopes que se apressou a enviar as fotos, logo pela manhã de hoje.

Dizem de nós... (V)







ESPECTÁCULO TOADA COIMBRÃ-COIMBRA-CAFÉ SANTA CRUZ-06/12/2007


Foi uma noite de emoções...a emoção soltou-se na sala repleta de público para ser cúmplice activo nessa partilha...

Conseguia-se perceber aqui e ali a lágrima a escorrer pelos rostos dando voz a essa cumplicidade latente em cada minuto do espectáculo, em cada canção, em cada nota da guitarra, em cada palavra dita...cantada...

Foi o culminar de um percurso de vinte anos de memórias, de estrada, de serenatas, de tertúlias, de viagens, de canções e canção de Coimbra...

Apelidado já como um disco de carreira por uns, fica contudo como um tributo justo à Toada Coimbrã por todo este oceano de emoções e de canções...

Tocando na "sua" Coimbra que os viu nascer, gatinhar, crescer, tornarem-se homens...notou-se o nervosismo de todos os Toada Coimbrã, que o calor do público, o afecto do abraço sentido em cada um dos que os ouviam, fez diluir...

Para quebrar um pouco o gelo uma belíssima actuação da muito afinada Estudantina Universitária de Coimbra que emprestaram ao momento um pouco da irreverência própria da sua juventude, mas deixando-nos alguns bons temas..."aprende-se a dizer saudade"...

Depois...depois apagaram-se as luzes, abriram-se os corações e o silêncio imperou na cumplicidade dos olhares, no sorver de cada nota e de cada palavra, na partilha de cada emoção, na viagem pelo tempo, nesta Coimbra que todos "amamos" e aprendemos a "dizer saudade"...

Nessa saudade que nem a barreira do tempo fez quebrar, nesse retorno aos lugares e aos momentos da magia que ainda hoje abraça o sentimento de cada um e os faz retornar aos mesmos lugares vivendo os mesmo momentos com a distância do tempo mas seguramente saboreando cada segundo como se fosse o primeiro e o último...

Ouviram-se os primeiros acordes das guitarras...Ainda há capas ao vento, vento não há que as leve, e ouviu-se a Trova das Capas...Gaivotas que o vento norte não traz...obrigando-nos a ficar...deliciando-nos com o som da Toada Coimbrã e com a voz doce do Rui Lucas...

Na tua Ausência pensei palavras...cantou Alcides Sá esteves...e vivemos Nostalgia com Rui Lucas...Esse Olhar que ficou é como luz...seguindo com os dois belíssimos instrumentais...Toada Coimbrã e Triste devaneio...dos guitarristas António Vicente e João Paulo Sousa, majestosamente acompanhados pelos viola Jorge Mira Marques e João Carlos Oliveira...

Depois estivemos a recordar a Serenata à noite e embarcamos no Soneto d'amigo...De ti fica sempre uma canção...

Para o final e em apeteose ouviram-se as duas baladas de despedida...Não quero falar de saudade...o vento traz-me outra voz...ficou aqui a verdade...daquilo que somos nós...

Nos primeiros acordes da última canção soltou-se a emoção...Sentes que um tempo acabou...primavera de flor adormecida, qualquer coisa que não volta que voou, que foi um rio, um ar na tua vida...e as lágrimas correram pelas faces de muitos dos presentes...

E foi arrepiante...o coro desta balada entoado pela sala...

Capa negra de Saudade
no momento da partida
segredos desta cidade
levo comigo para a vida


Que melhor forma de terminar?

Por tudo, pela emoção da noite e pela noite de emoção, apetece-me dizer...Obrigado e Parabéns Toada...

Ficarei aqui à espera...inda que seja quimera...teu regresso acontecer...ficarei até morrer...

Ficaremos à espera de novas oportunidades de sermos actores e cúmplices...de partilharmos a emoção de voltarmos a estar de novo juntos...para vivermos de novo a nossa Coimbra e por isso ... De ti fica sempre uma canção...um verso que o coração soltou e nunca é tarde...

Um grande fra à Toada Coimbrã



Nota do Grupo: Com outro olhar marejado de lágrimas, mais uma vez, obrigado Eduardo...

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Espectáculo de Coimbra - 6 de Dezembro de 2007 - O Programa


- Balada de Coimbra (Pop. – Arr.: José Elyseu)
- Trova das Capas (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Ficarei até morrer (António Vicente)
Na tua Ausência (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Nostalgia(Pela noite quando canto) (António Dias Lucas / Rui Pedro Lucas)
Canção Para o nosso Amor (António Vicente)
Toada Coimbrã (Indicativo) (António Vicente)
Triste Devaneio (João Paulo Sousa)
Serenata à noite (António Dias Lucas / Rui Pedro Lucas)
Soneto D’Amigo (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 89/90 (António Vicente / Rui Pedro Lucas)
Balada da Despedida do 5º Ano Jurídico 88/89 (António Vicente // João Paulo Sousa / Rui Pedro Lucas)

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Reportagem do Diário de Coimbra de Hoje (04.12.2007)

Reportagem com texto de Joana Martins.

A imagem supra foi "roubada" do magnífico blog
http://guitarradecoimbra.blogspot.com/ do nosso amigo Dr. Octávio Sérgio, Ilustre compositor e guitarrista de Coimbra, que logrou antecipar-se na possibilidade da respectiva digitalização. Também a ele e seus restantes colaboradores do referido sítio, os nossos maiores agradecimentos. Vemo-nos, então, na próxima Quinta-feira.