quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Uma curiosidade...

A título meramente indicativo publicamos a seguir uma tabela dos "cachets" mínimos actuais que deveriam nortear a orçamentação de qualquer espectáculo de música ao vivo.
Conhecemos bem o pudor que esta matéria tem na Canção de Coimbra quer pela verdadeira vergonha que são os preços praticados por alguns grupos quer pela consideração de muitas organizações que o Fado de Coimbra se faz pelo "copo e pela bucha" ainda tendo os "fadistas" que suportar os custos com as próprias deslocações ou sujeitar-se a verdadeiras relíquias de transporte de "gado vivo".
Isto já para não falar das condições técnicas que muitas vezes os aguardam nos locais de espectáculo se previamente não negociadas.
De uma vez por todas tem de se separar a Canção de Coimbra enquanto verdadeira manifestação académica da sua apresentação como um espectáculo com a mesma dignidade de quaisquer outros.



Para meditar...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

É um bom chamariz, não é?


Já falámos neste blog desta importante edição do Grupo de Fados dos Antigos Orfeonistas de Coimbra.
Conseguem adivinhar o tema que se ouve como "sample" na página da editora do mesmo?
Basta ampliar a foto supra clicando na mesma ou ir a: http://www.public-art-sound.com/Audio-Site/100%20anos%20Fado.html

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Rui Lucas no Palácio de S. Marcos

Rui Lucas numa fotografia já com alguns anos mas recentemente divulgada por Octávio Sérgio num espectáculo no Palácio de S. Marcos, Coimbra.
Aparecem também Carlos Jesus na guitarra, na viola o nosso amigo Luís Filipe Roxo, com quem estivemos recentemente no Cartaxo como já relatado neste blog, e ainda Heitor Lopes (o proprietário da foto).

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Blog do Paulo Saraiva


Tomámos agora conhecimento da existência do blog deste nosso amigo que tantas vezes colaborou com o grupo e se encontra radicado em Lisboa.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Versões da Balada da Despedida de 89 ... para todos os gostos (XVI)

Mais uma versão da Balada de 89 encontrada no Youtube captada na serenata da Universidade de Verão 2009 na Via Latina. Ignoramos os interpretes. Aqui fica.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

CRÓNICAS DE CIMA DO PALCO – (CARTAXO 12.09.2009)




Evocar Zeca Afonso é sempre uma responsabilidade por tudo o que ele significa para a Canção de Coimbra – por tudo o que ele construiu e por tudo o que ele destruiu.
Além do mais, este regresso ao Cartaxo onde anualmente se pratica este acto de enorme dignidade também só podia ser encarado com orgulho pela repetição da presença que já ali tínhamos tido em 2003, então ainda a seis.
Desta vez no recente Centro Cultural, dotado de interessantes arquitectura e funcionalidades, fomos uma vez mais fraternalmente recebidos pelo mestre-de-cerimónias, o Sr. Portela, que uma vez mais nos fez sentir em casa.
Também o Presidente da edilidade, o Dr. Paulo Caldas, nos fez sentir o calor deste feliz regresso.
Tivemos um teste de som complicado apesar da óptima qualidade dos técnicos sobretudo talvez pela pressão das horas a que o mesmo foi feito, seguido de um jantar talvez já um pouco apressado.
O público foi muito caloroso na meia hora que nos foi atribuída – cremos que igualmente o terá sido para os restantes grupos participantes – reagindo sobretudo, e curiosamente, quer nos temas de autoria do próprio Zeca quer na nossa balada de 89 com que encerrámos a participação.
Estruturámos o programa começando com “meia” Balada do Mondego, que o nosso amigo Octávio Sérgio executou magistralmente no célebre concerto do Coliseu (82), passando por fados clássicos com que José Afonso abraçou e se reconciliou com a Canção de Coimbra (“Contos Velhinhos” e “Saudades de Coimbra”), por temas de sua autoria (“Traz outro amigo também” e “Menino D’ Oiro”), por temas de seus contemporâneos (“Capa Negra, Rosa Negra”), por temas posteriores que o homenagearam (“Canto a Coimbra”), concluindo com a Balada de 89 em que quisemos deixar uma imagem impressiva da própria identidade do grupo. Atento o tempo disponível, e que mesmo assim excedemos, foi cortado o “Vira de Coimbra” que também fazia parte do alinhamento.
Curioso e amigável também o período que passámos com esse ícone da música popular e de intervenção portuguesa, Pedro Barroso, cuja simpatia e cordialidade não podemos deixar de registar e de quem ouvimos algumas interessantíssimas “estórias”. Por fim, o reencontro com outro grande da música de Coimbra, Luís Filipe Roxo, actualmente radicado no Cartaxo. Dedica-se nesta altura exclusivamente à sua actividade de guitarreiro – tivemos oportunidade de já noite alta visitar a sua oficina e ver e tocar, por exemplo, as guitarras que neste momento está a acabar para José Ourives e Octávio Sérgio. A sua discrição é impressionante. Quem diria que ali está quem tantas vezes acompanhou todos os grandes juntamente sobretudo com António Portugal e Pinho Brojo em trabalhos, por exemplo, como os “Tempos de Coimbra”. Foi bom ouvir da sua boca tanto conhecimento, experiência e sabedoria. Mais um amigo firme a quem regressaremos sempre que possível.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Experimentalismo na Canção de Coimbra - Drumfados

No dia 8 de Julho de 2009 referenciámos aqui o videoclip do tema "Gaivota" pelo projecto "Amália Hoje".
Deixávamos no final uma pergunta académico-filosófica acerca da reacção que suscitaria uma inovação da mesma natureza na Canção de Coimbra (http://toadacoimbra.blogspot.com/2009/06/amalia-hoje-videoclip-de-gaivota.html).

A verdade é que um projecto da mesma jaez já existirá há algum tempo.
Ora vejam:




O projecto chama-se DRUMFADOS e pode ser ouvido noutros temas em audio também em http://www.myspace.com/drumfados.

Quid Juris?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cartaxo, a evocação a Zeca Afonso é já amanhã

Já em 2003 participámos nesta evoção feita anualmente a Zeca Afonso pelo Município do Cartaxo, num espectáculo que nos parece especialmente interessante e teve nesse ano a presença do cantautor Samuel.





Este ano estamos de regresso ao Cartaxo com enorme prazer.

Apareçam e compareçam que vale a pena.

Até amanhã, então.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

CRÓNICAS DE CIMA DO PALCO – (COIMBRA 05.09.2009)



Ao contrário dos últimos espectáculos este não teve surpresas indesejadas – para além da substituição dum fado na projecção inicial do programa – pelo que esta crónica será muito mais curta.
Depois dum ensaio de revisão em que ainda se tentou incluir uma nova guitarrada jantámos em sofrimento por causa da nossa selecção de futebol que não havia meio de marcar um golo à Dinamarca, golo esse que só chegou no fim e soube a pouco.

Ficámos satisfeitos por o Café de Santa Cruz estar repleto à hora do espectáculo. Eles só têm que rever o barulho das máquinas, loiça e serviço durante o decurso do mesmo. Tão cheio estava que fomos convidados pela administração para lá fazermos uns espectáculos de vez em quando. Veremos se é possível concretizar tais pretensões em função das condições apresentadas.

Conseguimos fazer um espectáculo mais aproximado do nível que desejamos. O Rui esteve extremamente forte e seguro, o Alcides defendeu-se bem trocando a sua força vocal natural por uma “souplesse” que escondeu perfeitamente limitações temporárias do seu aparelho fonador. Os violas estiveram sempre presentes e a guitarra começa a respirar melhor nas funções necessárias entre as duas violas. Acabámos muito satisfatoriamente por estrear o Lá menor do Bagão com esta composição instrumental. Saímos também particularmente satisfeitos por entendermos estar a atingir-se já um novo equilíbrio que permite mais uns passos em frente.

Por tudo isto nota-se que a ferrugem individual já lá vai e estamos prontos para avançar com o projectado e novo espectáculo de sala que em breve estaremos prontos a apresentar.

Constituiu o programa:
- Balada do Mondego, versão de Artur Paredes
- Fado Corrido de Coimbra
- Meu Fado
- Capa negra Rosa Negra
- Trova do Vento que Passa
- Traz outro amigo também
- Variações em Lá Menor, de Artur Paredes
- Ficarei até Morrer
- Contos Velhinhos
- E alegre se fez triste
- Soneto D’ Amigo
- Canto a Coimbra
- Variações em Lá Menor, de João Bagão
- Trova das Capas
- Balada do 5º Ano Jurídico 88/89
E esta semana vem já aí o Cartaxo com um programa que nos entusiasmou. Vamos ver como correrá…

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A nossa Balada nas Noites da Canção de Coimbra

Hoje apostamos numa já não-notícia. De acordo com Rui Lopes no passado dia 29 o Grupo Torre D'Anto também executou a nossa balada de 89 na sua apresentação no programa das Noites da Canção de Coimbra, o que não podemos deixar de saudar.


Foto Rui Lopes





Aproveitamos para lembrar que nós estaremos amanhã à noite pela segunda vez neste programa este ano num espectáculo a realizar no histórico Café de Santa Cruz pelas 21.30h.

Então lá nos encontraremos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Versões da Balada da Despedida de 89 ... para todos os gostos (XV)

Mais uma versão da Balada de despedida de 1989, desta vez pelo grupo Canto D'Alma num espectáculo no Claustro do Convento S. José em Lagoa no dia 15 de Agosto de 2009.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Novas fotos do espectáculo da Maia em 29.02.2008 (III)

Aqui concluimos a divulgação das fotos escolhidas da reportagem oficial do evento em causa.


Já na Balada de 89 depois de João Paulo Sousa haver cedido a sua posição ao nosso amigo Dr. Manuel Soares, já várias vezes referido neste blog.

F.R.A. final em conjunto com a TDUP e o público (maioritariamente académico) presente.

Reacção do público no final do espectáculo.

A reportagem integral pode ser vista em: http://juventude.cm-maia.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=71&Itemid=24

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Novas fotos do espectáculo da Maia em 29.02.2008 (II)

Aspecto geral da assistência no Forum da Maia.


A Toada Coimbrã durante a sua apresentação.


Já na interpretação duma das baladas da despedida com o acompanhamento coral da TDUP.