terça-feira, 10 de novembro de 2009

António Vicente



António José Jacinto Pocinho Vicente

É, sem qualquer sombra de dúvida, uma das figuras mais proeminentes do fenómeno tunante , nomeadamente da sua primeira década. Jurista de formação é na guitarra que espelha todo o seu virtuosismo lírico e poético, compondo temas de ímpar beleza que podemos deleitar-nos a ouvir nos vários trabalhos editados.
Se nele reconhecemos, nomeadamente nestes últimos 20 anos, um dos expoentes maiores do fado de Coimbra como autor/compositor é no âmbito tunante que o seu nome é projectado exponencialmente. António Vicente é um dos fundadores da Estudantina Universitária de Coimbra, cujos temas, constantes no seu CD "Estudantina Passa", correm o imaginário tunante nacional, foram precursores e impulsionadores do boom das tunas, servindo de modelo musical para muito do que se viria a fazer posteriormente. Muitos dos temas saíram da sua inesgotável inspiração e capacidade criativa , tendo feito parte, em determinada altura, do repertório de quase todas as tunas do país. Mas se os temas do primeiro trabalho discográfico da Estudantina de Coimbra são património histórico das tunas, não é menos verdade que o seu segundo CD, "Canto da Noite", também popularizou outros tantos temas, onde o nome António Vicente aparece incontornavelmente.
Pessoa afável e simples, de uma alegria e boa disposição sui generis, António Vicente é um dos grandes da galeria de ilustres tunos da nossa praça, com uma obra que perdurará, com certeza, para além das nossas breves existências.



09.11.2009

6 comentários:

J.Pierre Silva disse...

Belo plágio o desse tal Pedro Flaviano (foto incluída), sem qualquer menção da fonte:

http://notasemelodias.blogspot.com/2007/10/panegrico-antnio-vicente.html

Obviamente que mandei recado ao senhor, vamos lá ver é se ele tem honestidade intelectual para reconhecer.

OMEGA disse...

Efectivamente, o seu a seu dono.
Já conhecia o texto - e até o enquadramento da fotografia, o Casablanca em Viseu por ocasião do IV ENT - mas não me recordava de onde.
Creio até que o post do "Notes & Melodias" já constava aqui do blog.
Porém, a nós, elementos da Toada Coimbrã, é sempre gratificante o facto de irmos sendo lembrados.

De qualquer forma, obrigado pelo reparo.

Terra de Encanto disse...

Tendo o grato prazer de conhecer o Vicente, é sempre agradável ler quando alguém escreve sobre ele, o seu trabalho e o trabalho da Toada, que muito aprecio. Ainda assim ( e não é um erro da Toada, há que reconhecer que é do sr. pedro flaviano...afinal este post tem dois anos dois! no blog do WB),já o tinha lido. O sr. não saberá o que são direitos de autor???

À Toada...continuem. Eu cá vou passeando por este canto de preto vestido, onde me reencontro com os meus anos de Universidade.

OMEGA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
OMEGA disse...

Pelos vistos a inserção deste post teve consequências inusitadas. Em primeiro lugar, uma troca de acesas imputações entre os proprietários de dois respeitáveis blogs.
A segunda consequência foi o apagamento do post cujo link permanecerá no texto do nosso.
Nunca quisemos nenhuma dessas consequências.

J.Pierre Silva disse...

Para esclarecimento:

O autor do dito blogue "pedroflaviano" foi informado da questão, recusando-se, liminarmente, reconhecer a sua argolada.
Pelo contrário, optou por um tipo de resposta que não merece qualquer comentário mais, e que passo a transcrever:

"Sr. WB:
Eu publiquei aquilo, corrigindo os defeitos do original, mas esqueci-me de dar o nome ao ignorante. O Vicente merece mais!
Não dou mais confiança à sua incompetência e aconselho-o a reclamar, junto da SPA, os direitos de que se arroga.
Pedro Flaviano"..

Obviamente que o o dito texto, plagiado pelo senhor Pedro Flaviano, foi prontamente retirado (já não se encontrando online).
A Têmpera deste tipo de redactores fica provada.
É fácil escrever blogues quando resultam do trabalho alheio (resta saber se outros textos do dito não seguiram a mesma política).

Ao Blogue da Toada, desde já salientar que não tem qualquer culpa no cartório, senão o facto de ter podido colocar uma adenda inicial ao texto, salientando o plágio, tal qual disso foi alertado. Ainda assim, nada mais a apontar.